A Justiça do Trabalho determinou para 18 de agosto a audiência inicial no processo movido pelos trabalhadores que atuam nas obras dos Centros Oficiais de Treinamento (COTs) contra a empresa Engeglobal Construções. A ação coletiva tramita desde 18 de julho na 8ª Vara do Trabalho da Capital e foi motivada em decorrência dos constantes atrasos salariais, não pagamento dos prêmios por produtividade, devido a paralisação das obras, e o não recolhimento do FGTS e INSS, entre outros.

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O Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá (SINTRAICCCM) afirma que os empregados estão sofrendo “maciço assédio moral, pois são abertamente convidados a ‘pedir conta’ porque a reclamada não irá demiti-los, sob alegação de que está sem recursos para rescindir os contratos.”

O órgão que representa os trabalhadores também noticiou que, quando as obras estão na fase final, como é o caso, é comum a desmobilização dos canteiros e demissão dos contratados, fato que não vem ocorrendo. Ao contrário, os empregados estão a quase 30 dias sem trabalhar e, nessa situação, estão vendo seus salários diminuírem, em média, em 2/3.

No último dia 22, a juíza Leda Borges de Lima negou o pedido de liminar feita pelo sindicato, que pleiteava uma série de medidas, entre as quais a penhora dos valores que a empresa tem a receber junto ao Governo, a suspensão de qualquer repasse da empresa aos sócios, bem como a rescisão dos contratos, sem justa causa.

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