Presos desde novembro de 2012 em uma operação conjunta das polícias civis de Mato Grosso e da Bahia, Lindomar Alves de Almeida e Francisco Helio Bezerra Feitosa, integrantes da quadrilha especializada que assaltou vários bancos no interior do estado, entram com pedidos de liberdade no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O pedido foi protocolizado na última terça-feira (02), está concluso para decisão, sob relatoria do ministro Jorge Mussi.
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A modalidade praticada pelo bando ficou conhecida como “novo cangaço” e aterrorizou populações de Paranatinga (375 Km de Cuiabá) e em Rosário Oeste (129 Km de Cuiabá), em 2013.
A quadrilha contava com um avançado esquema, e os integrantes eram divididos de acordo com as atividades exercidas dentro do esquema, com forte preparo logístico e manutenção de pessoal para cuidar dos equipamentos, como fuzis. Eles foram presos no Várzea Grande, Nobres e Cuiabá.
O cangaceiro:
Apontado em mais de 20 roubos a bancos no Estado de Mato Grosso, Lindomar Alves de Almeida, 31 anos, conhecido por “Nenezão”, preso desde novembro de 2012, em um quarto de hotel, no município de Feira de Santana, Bahia, na “Lampião”. Segundo informações da assessoria da PJC, ele também é conhecido pelos nomes fictícios de Bruno da Silva Malta e Sival Alves da Silva, e vinha há mais de 10 anos articulando e executando roubos.
Sua quadrilha contava com principalmente com bandidos oriundos do nordeste brasileiro, que agia em roubos a bancos e carro-forte nos estados da Bahia, Ceará Pará, Pernambuco, Mato Grosso e outros estados da federação. Mesmo preso, segundo investigações do GCCO, Nenezão continua articulado assaltos a bancos, ainda segundo a assessoria.
De acordo com informações da Delegacia de Roubos a Bancos da Bahia, no dia 31 de março passado, Lindomar Alves de Almeida tentou fuga do Complexo Penitenciário da "Mata Escura", em Salvador, na Bahia, nos mesmos moldes da fuga em massa da Penitenciária Central do Estado, ocorrida no dia 20 de agosto de 2012. Criminosos armados com fuzis e com apoio de veículos tentaram explodir o muro do presídio baiano.
