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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Caminhoneiro é condenado a 23 anos de prisão por estupro, homicídio e ocultação de cadáver de adolescente

Foto: Divulgação

Caminhoneiro é condenado a 23 anos de prisão por estupro, homicídio e ocultação de cadáver de adolescente
O Tribunal do Júri condenou o caminhoneiro Everaldo dos Santos da Silva a 23 anos e seis meses de reclusão pelo homicídio duplamente qualificado praticado contra Andressa Helen Antunes Cabral, de apenas 17 anos. Além do homicídio, o réu também foi condenado por oferecimento casual de drogas para consumo, corrupção de menores, estupro qualificado, furto e ocultação de cadáver. O júri foi realizado nesta terça-feira (31), em São José do Quatro Marcos.

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Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), no dia 29 de setembro de 2013, por volta das 3h30, Everaldo foi a um show musical no Parque de Exposições Manoel Paulino, entre São José dos Quatro Marcos e Araputanga, ocasião em que conheceu a vítima. Ele então a convidou para sair do local a bordo de um caminhão Volvo.

“Dentro da cabine do caminhão, os dois ingeriram bebidas alcoólicas e, em determinado momento, o réu passou a fazer uso de substância entorpecente do tipo cocaína e, diante da curiosidade despertada na menor, o implicado cedeu um pouco da droga à adolescente. A partir daí, o motorista conduziu o referido veículo automotor até as proximidades da transportadora “Boi Branco”, na Rodovia MT-248, situada na saída para a cidade de Mirassol D´Oeste”, explicou o promotor de Justiça Paulo Alexandre Alba Colucci.

Segundo ele, diante da recusa da vítima em manter relações sexuais, o réu constrangeu a adolescente, mediante violência e grave ameaça, a praticar conjunção carnal e outros atos libidinosos. “Consumado o estupro, visando assegurar a ocultação e a impunidade do delito contra a liberdade sexual cometido, o réu matou a jovem mediante asfixia mecânica, apertando violentamente o seu pescoço com as mãos até que ocorresse a morte”, descreveu.

Conforme o promotor de Justiça, o réu manteve o cadáver por cerca de cinco horas dentro da cabine do caminhão, até que resolveu ocultá-lo, na localidade conhecida como “Serra do Cacho”, à beira da estrada. “Antes de ocultar o cadáver da vítima, o réu ainda subtraiu o seu aparelho celular. Objeto este no qual posteriormente o implicado inseriu um chip de telefonia em nome de sua companheira”, acrescentou.

O corpo da vítima foi localizado depois de um mês de seu desaparecimento, graças ao rastreamento do caminhão. O juiz Antonio Carlos Pereira de Sousa Júnior negou ao réu o direito de recorrer da sentença em liberdade.
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