Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto
Samuel Frungilo, à direita
Polêmico, o promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Samuel Frungilo (de gravata azul na foto), foi questionado sobre novas operações na tarde da última quinta-feira (04), no Fórum de Cuiabá, ao final das oitivas que ouviriam o ex-deputado José Geraldo Riva e os demais réus das ações oriundas das Operações "Arca de Noé” e “Ventríloquo”, e ironizando, novamente, disparou promessas. O promotor garante que 2016 será um ano “bem movimentado” para o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e para Sétima Vara Criminal.
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Questionado por jornalistas se novas operações policiais surgiriam, ele responde. “Obviamente que não podemos responder essa pergunta. Só podemos dizer o seguinte: com certeza 2016 será um ano bem movimentado”, ironiza.
Minutos antes, o promotor fez afirmações polêmicas sobre Riva, ao atribuir seu mal-estar, que alega impedi-lo de ter acompanhado a última audiência, à um “stress pré-condenação” e em seguida afirmar que “querendo ou não, em algum determinado momento José Geraldo Riva será julgado”.
Contexto:
José Geraldo Riva é réu em centenas de ações, que se condenado em pesa máxima, o garantiriam mais de um milênio preso. Foi conduzido ao Centro de Custódia da Capital (CCC) três vezes em 2015, por determinação da juíza Selma Arruda. A primeira delas em fevereiro daquele ano, em conseqüência da “Operação Imperador”. A segunda em julho, em conseqüência da "Operação Ventríloquo", e em outubro decretou não só a prisão de Riva pela terceira vez, mas como de seus servidores e ex-secretários, em decorrência da “Operação Metástase”.
