Atualização 22h13 - O governador diplomado Pedro Taques (PDT) defendeu um pacto por Mato Grosso e prometeu uma gestão que garanta cidadania à população mato-grossense durante o ato de diplomação realizado na noite desta sexta-feira (19), no centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.

Taques evitou entrar em polêmicas e afirmou que não lhe cabe passar a limpo o atual governo, mas sim garantir o cumprimento da legislação. Ainda questionado por alguns jornalistas sobre o processo de indicação de Janete Riva (PSD) ao Tribunal de Contas, o pedetista desconversou. “Hoje é um dia de alegrai e de tristeza. Alegria porque é o dia em que eu estou sendo diplomado governador do estado em que eu nasci, vivo e quero morrer e tristeza em razão da minha avó, que morreu hoje aos 104 anos. Não me cabe aqui bater boca”.

“Eu serei o governador de todos os mato-grossenses por isso nós temo que trabalhar muito para que as políticas públicas sejam concretizadas. O nosso objetivo, acima de qualquer coisa, é que o cidadão tenha as políticas publicas realizadas e que possamos tratar gente com dignidade”, defendeu.

“A partir do dia primeiro de janeiro nós temos que fazer um pacto por Mato Grosso, um pacto em que nós possamos administrar bem o nosso estado. Mato Grosso não termina dia 31 de dezembro e não começa em 1º de janeiro. Muitos contribuíram para que nós pudéssemos chegar aqui. Me cabe, em razão da vontade do eleitor do nosso estado, conduzir Mato Grosso a partir de primeiro de janeiro”, declarou.


18h08 - Depois da refrega da campanha eleitoral, o ápice processo democrático é a sessão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na noite desta sexta-feira (19), no Centro de Eventos do Pantanal, para diplomação dos eleitos em outubro. Além do governador eleito José Pedro Taques (PDT), vice-governador Carlos Fávaro e do senador eleito Wellington Fagundes (PR), também receberão o documento todos os deputados federais e estaduais eleitos.

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O diploma é documento obrigatório para que o eleito seja empossado em 1 de janeiro de 2015, no caso do Poder Executivo; e 1 de fevereiro de 2015, no caso do Poder Legislativo. O Código Eleitoral determina que o diploma é obrigatório e exigido no momento da posse.

Para a Assembleia Legislativa, a renovação foi pequena: 13 foram reeleitos e apenas 11 são novatos. Para a Câmara Federal, foram quatro reeleitos e quatro “sangue renovado”.

Os deputados federais reeleitos são Carlos Bezerra (PMDB), Nilson Leitão (PSDB), Ságuas Moraes (PT) e Valtenir Pereira (Pros), enquanto os novatos são Fábio Garcia (PSB), Ezequiel Fonseca (PP), Victorio Galli (PSC) e Adilton Sachetti (PSB).

Receberão os diplomas todos os eleitos, somando 24 deputados estaduais, 8 deputados federais, senador e suplentes, governador e vice-governador. Também receberão o diploma dois suplentes por coligação, sendo 4 de deputado federal e 12 de deputado estadual.

O evento será restrito a servidores da Justiça Eleitoral, autoridades, segmentos de classe, familiares e amigos dos diplomandos e imprensa.