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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Júri Popular

Ex-soldado é condenado a 17 anos de prisão após matar a sogra com um tiro

Foto: Reprodução

Ex-soldado é condenado a 17 anos de prisão após matar a sogra com um tiro
O ex-soldado da Polícia Militar, Diego Gama de Oliveira, foi condenado a 17 anos de reclusão pelo homicídio de Maria do Socorro Machado Alves, sogra do acusado. O crime aconteceu em março de 2013, na cidade de Aripuanã (1.291 km de Cuiabá). A vítima foi morta tentando proteger a filha de uma briga com o ex-agente.

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Diego, que estava preso desde o ocorrido, foi levado a Júri Popular na última terça-feira (18). O julgamento durou aproximadamente 7 horas. Nele foram ouvidas quatro testemunhas, entre elas, dois policiais militares que atenderam a ocorrência, uma amiga do casal, e a esposa do ex-soldado.

Segundo o site Nortão Notícias, durante o testemunho, os dois policiais militares disseram acreditar que a arma de Diego teria disparado acidentalmente. O advogado de defesa pediu a condenação do cliente, porém, por homicídio culposo, o que reduziria a pena e colocaria o réu em liberdade em cerca de seis meses.

A representante do Ministério Publico, Nathalia Moreno, apresentou aos jurados a arma utilizada para matar a vítima, explicou que a arma não dispararia se não houvesse alguém para apertar o gatilho, e que, o então policial tinha recebido treinamento para a utilização adequada da arma. Além disto, a promotora afirmou que o depoimento de testemunhas levavam a crer que Diego teria mirado e atirado contra o peito da própria sogra.

Diante dos fatos o Júri, composto por quatro homens e três mulheres, declarou o réu culpado pelo crime. por entender que Diego não deu qualquer oportunidade de defesa à vitima, e que, a intenção dele ao puxar o gatinho era realmente de matar a vítima.

O juiz da comarca de Aripuanã, Fabricio Sávio da Veiga Carlota, aplicou a pena de 17 anos ao réu, que será cumprida inicialmente em regime fechado. Arlinda Karina Machado Santos, filha da vítima, continua casada com o ex-soldado Diego da Gama de Oliveira. Ela disse já ter perdoado o assassino de sua mãe.

O caso

Diego Gama de Oliveira, teve um desentendimento com sua esposa por volta das 19h do dia 31 de março na cidade de Aripuanã e quando teria lesionado a mesma. Levada para hospital, ela teria se recusado a descer do veículo. O militar retornou a residência e a vítima Maria do Socorro ao perceber o estado em que sua filha se encontrava desferiu um tapa no rosto de Diego, que sacou uma pistola 380 e atirou. O disparo atingiu o tórax da vítima, que chegou a ser encaminhada para o hospital, mas faleceu. Diego foi preso em flagrante.
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