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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Criminal

OPERAÇÃO Arqueiro

Grupo de Silval trabalha para tirar primeira-dama de foco da investigação do Gaeco; atual secretário irá depor hoje

Foto: Jana Pessoa/Setas-MT

Roseli Barbosa depôs como testemunha e se colocou à disposição; Jean Estevan mantém silêncio

Roseli Barbosa depôs como testemunha e se colocou à disposição; Jean Estevan mantém silêncio

Em uma tentativa de assegurar com que não haja respingos na imagem da primeira-dama Roseli Barbosa, advogados e assessores do governador Silval Barbosa (PMDB) atuam de forma direta em sua defesa, na investigação desencadeada pelo Grupo de Ação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denominada ‘Operação Arqueiro’. A intenção do Palácio Paiaguás é assegurar que a primeira-dama conste na investigação como simples testemunha no caso.

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Roseli Barbosa prestou depoimento na sexta-feira,21, no Gaeco, para prestar esclarecimentos sobre a investigação de possíveis fraudes na Setas, onde comandou até fevereiro. Existem suspeitas de fraudes em contratos que chegam a R$ 20 milhões. Já o depoimento de Jean Estevan estava previsto para a manhã desta segunda-feira, a partir das 8 horas, deve acontecer somente no período da tarde. Também está previsto para o decorrer da semana o depoimento do secretário adjunto de Assuntos Comunitários da Setas, Benjamin Franklin Lira de Araújo, um dos operadores dos contratos.

As investigações dos promotores desencadearam a Operação Arqueiro, por suspeita de fraudes, que culminou em recolhimento de documentos e computadores na sede da Secretaria. Apesar de todo os esforços da tropa de choque de Silval, os contratos investigados pelos promotores são referentes à gestão de Roseli Barbosa, na Setas.

Em outra frente, a defesa da primeira-dama assegura que todas as perguntas formuladas pelos promotores foram respondidas. “Ela esclareceu sobre o funcionamento da Secretaria, as funções de cada funcionário, como eram realizados convênios e sua atuação na gestão da pasta”, diz nota divulgada pela defesa da ex-secretária.

A defesa sustenta que a primeira-dama depôs na condição de testemunha e não de investigada. “A primeira-dama se colocou a disposição dos Promotores para eventuais novos esclarecimentos e apoiou as investigações”, completa a nota.

Entenda o caso

A Operação Arqueiro foi deflagrada no dia 29 de abril pelo Gaeco. Na ocasião, os agentes do órgão fizeram uma devassa nos documentos referentes a contratos firmados pela secretaria. As investigações teriam como foco central alguns contratos considerados suspeitos de superfaturamento.

Desde a deflagração da operação, era esperado o depoimento da primeira-dama Roseli Barbosa, que comandou a Setas de 2010 a fevereiro de 2014. O atual secretário Jean Estevan, que era adjunto de Roseli, também operacionalizava os contratos.

A íntegra da nota dos advogados de Roseli:

A Primeira-dama do Estado de Mato Grosso, Roseli Barbosa, compareceu na ultima sexta-feira (21/11/2014) na sede do Ministério Publico para ser ouvida na investigação promovida pelo GAECO sobre convênios firmados pela Secretaria de Trabalho e Assistência Social, a qual foi gestora.

Na ocasião Roseli Barbosa respondeu todas as perguntas formuladas pelos Promotores e esclareceu sobre o funcionamento da Secretaria, as funções de cada funcionário, como eram realizados convênios e sua atuação na gestão da pasta.

A Primeira-dama se colocou a disposição dos Promotores para eventuais novos esclarecimentos e apoiou as investigações, destacando que toda e qualquer atuação dos órgãos de controle tem respaldo na Constituição Federal.


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