Eder Moraes dias verá o mérito de seu Habeas Corpus analisado, na próxima terça-feira (05), pela 2ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O colegiado, composto por cinco desembargadores, decidirá sobre a liberdade do ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso. As informações são do site Folhamax.

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A desembargadora federal, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Neusa Maria Alves da Silva, negou, em decisão monocrática datada do dia 3 de abril, o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Eder Moraes. Resta agora, ao réu, aguardar deliberação da 2ª Seção.

Acusado de atuar com ‘laranjas’ para ocultar seu patrimônio, Eder foi preso no dia 1º de abril, durante a 7ª fase da Operação Ararath. Além de terrenos, há suspeitas de que o ex-secretário estivesse tentando evitar o sequestro de bens. A ordem de prisão foi expedida pela 5ª Vara da Justiça Federal.

A defesa de Morais interpôs, também, seis pedidos de exceção de suspeição contra o magistrado Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal em Mato Grosso. As medidas visavam o afastamento do Juiz, porém, todas foram negadas.

Esta é a segunda detenção preventiva de Eder. Em 2014 o antigo secretário de Fazenda permaneceu em cárcere 82 doas durante investigações da Ararath e levado a Brasília, por ordem do Supremo Tribunal Federal, mais precisamente do ministro Dias Tofolli.

Por determinação judicial, R$ 100 milhões devem ser apreendidos nas contas de Moraes e sua esposa, Laura Costa. Até o momento, apenas a irrisória quantia de R$ 1 mil foi localizada e ‘bloqueada’ para finalidade de ressarcimento ao erário público.

A investigação Ararath apura um esquema montado de lavagem de dinheiro e um sistema paralelo 'financeiro' com a única finalidade de 'abastecer' a determinado grupo político do Estado. A estimativa é que mais de R$ 500 mi foram movimentados pelo 'sistema' entre 2008 e 2012. Eder Moraes Dias seria o responsável por arquitetar e planejar as ações do grupo.