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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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MAGISTRADA SELMA

Juíza marca interrogatório sobre desvio de R$ 1,1 milhão na Câmara envolvendo João Emanuel e mais cinco

Foto: Olhar Direto

Juíza marca interrogatório sobre desvio de R$ 1,1 milhão na Câmara envolvendo João Emanuel e mais cinco
A magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, marcou para a próxima terça-feira (06), o interrogatório de uma ação proposta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por ato de improbidade administrativa, contra João Emanuel, Aparecido Alves de Oliveira, Renan Moreno Lins Figueiredo, Rodrigo Terra Cyrineu, Gleisy Ferreira de Souza e Maksuês Leite.

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Na data, Renan Moreno será ouvido. Os outros réus deverão acompanhar a audiência. Todos os nomes são acusados por fraudar licitações, junto à empresa Propel Comercio de Materiais para Escritórios LTDA, e desviar um montante de dinheiro público no valor de R$ 1.141.041,20. A petição faz parte de um conjunto de sete ações baseadas nos esquemas investigados na Operação Ararath.

Segundo o Ministério Público, João Emanuel, na condição de presidente da Camâra Municipal de Cuiabá, foi o mentor de um esquema de desvio de dinheiro, fraudando procedimento licitatório irregular para aquisição de material gráfico junto à empresa Propel Comercio de Materiais para Escritórios LTDA. Conforme os autos, já no dia 1 de fevereiro de 2013, como um dos primeiros atos da sua administração, o vereador celebrou contrato com a empresa Propel para aquisições na ordem de R$ 1.655.000,00.

Supostamente consciente do esquema envolvendo gráficas amplamente utilizado por políticos para fraudar licitações, João Emanuel teria montado sua equipe para gerir os atos ilícitos. Aparecido Alves de Oliveira fora nomeado como Secretário Geral da Câmara, Renan Moreno Lins de Figueiredo ocupou a Chefia do Almoxarifado daquela Casa e Rodrigo Terra Ciryneu a chefia do Jurídico da Câmara Municipal

“A conclusão que se chega, após análise de todas essas robustas provas colhidas, é que a Propel atuou para a Câmara de Vereadores de Cuiabá como ‘empresa de fachada’, pois se prestou somente à emissão de Notas Fiscais ‘frias’, com a finalidade de maquiar o desvio de dinheiro público”, diz o Ministério Público em trecho dos autos.
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