O Tribunal do Júri de Cuiabá adiou para 14 de julho o julgamento do processo criminal contra André Luiz Pinto de Souza e Tainara Cardoso de Araújo, acusados de matar o próprio filho, com menos de dois meses de vida. O crime ocorreu em janeiro de 2014. A nova data aguardará a conclusão do laudo médico da mãe.
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Consta nos autos que a criança sofria maus tratos e apresentava mordidas pelo corpo e na face. A violência cometida teria provocado a morte do bebê, por traumatismo crânio encefálico, após ter sido supostamente arremessado contra um colchão no chão.
De acordo com o Ministério Público, o casal tinha “o estranho hábito de morder o corpo do ofendido, deixando-o com marcas visíveis”. Segundo consta na denúncia, André Luiz e Tainara discutiram e, com os ânimos exaltados, ela deu um tapa nele. Ele, que estava com a criança no colo, arremessou a vítima contra um colchão, no chão.
Consta da peça acusatória que, mesmo diante de sinais evidentes que a criança não estava bem após a queda, apresentando choro, febre, ausência de apetite e lesão na cabeça, os acusados não a levaram a uma unidade de saúde com receio de sofrerem represálias em razão das marcas de mordidas no corpo da vítima.
Somente dois dias depois eles foram levados por um pastor a um hospital, mas o bebê já havia morrido.