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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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CASO MAIANA

Júri para acusados de matar adolescente de 16 anos é adiado pela segunda vez

Foto: Reprodução

Júri para acusados de matar adolescente de 16 anos é adiado pela segunda vez
O júri popular dos réus no caso da adolescente Maiana Mariano (16), assassinada em dezembro de 2011, foi remarcado para o dia 9 de novembro. O julgamento estava previsto para segunda-feira, 5 de outubro. Rogério Amorim, Paulo Ferreira e Carlos Alexandre da Silva são denunciados pelo Ministério Público pela suposta prática dos crimes de homicídio triplamente qualificado e de ocultação de cadáver. Desde que entrou em pauta para sentença, esta é a segunda transferência de data: inicialmente o júri aconteceria no dia 24 de setembro.

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O remanejamento do julgamento atende pedido do MPE. Uma justificativa foi apresentada à Justiça, que acatou a rogativa por nova data. A pena para os delitos presentes no caso varia de 12 a 30 anos (homicídio triplamente qualificado) e de um a três anos (ocultação de cadáver).

Conforme o Ministério Público Estadual, o empresário, e então namorado da vítima, Rogério Amorim, contratou Paulo Ferreira e Carlos Alexandre da Silva para executarem a menor. Na ocasião, ela foi atraída para uma embosca numa chácara, onde a mataram por asfixia e, posteriormente, a enterraram na estrada da Ponte de Ferro, cerca de 15 km de Cuiabá, após Rogério confirmar que era mesmo ela.

A ossada só foi encontrada cinco meses após o desaparecimento. Devido aos requintes de crueldade e pela frieza dos acusados, o caso teve abrangente repercussão midiática e grande comoção popular.

Por conta disso, a defesa dos réus chegou a pedir desaforamento de julgamento (fazer com que o julgamento aconteça em outra cidade), alegando que o júri local poderia ser influenciado pelo clamor social. O pedido foi negado.

Caso Maiana


Maiana Vilela, 16, desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011. Segundo o MPE, Rogério deu um cheque de R$ 500,00 para a jovem descontar. Deste valor, R$ 400,00 seriam destinados ao pagamento de um caseiro de uma chácara, o qual ela seria responsável por fazer.

Chegando ao local, entregou o dinheiro a Paulo, contratado por Rogério para matá-la. Após o assassinato, com o auxílio de Carlos Alexandre, colocaram o corpo em um carro e o levaram até o mandante do crime para que reconhecesse o cadáver e comprovasse que a morte da jovem com quem mantinha um relacionamento extraconjugal era um fato consumado.

Posteriormente, o corpo foi enterrado em uma área afastada, na estrada da Ponte de Ferro. E só foi encontrado pelos policiais cinco meses após o desaparecimento.
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