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Quarta-feira, 17 de abril de 2024

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FÓRUM CRIMINAL

Justiça cancela libertação de membros do “Comando Vermelho” e apenas um será solto

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Justiça cancela libertação de membros do  “Comando Vermelho” e apenas um será solto
Em decisão tomada no Fórum Criminal de Cuiabá na noite desta quinta-feira (26), a Justiça revogou a decisão pela liberdade assistida que seria admitida a cinco membros acusados de comporem a facção criminosa intitulada “Comando Vermelho”.

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A audiência marcada pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda, iria decidir pela liberdade assistida de Reginaldo Miranda, Paulo Cesar dos Santos, Janieth Aparecida Felismina Rodrigues, Paulo Henrique Rodrigues Costa e Luênio Cesar Rondon Rocha.

Deles, apenas este último conseguiu alvará para aguardar julgamento em liberdade assistida, mediante tornozeleira eletrônica. Os demais seguem presos por terem prisões decretadas em outra ação, que corre na 2ª Vara Criminal, sendo que um deles, Paulo Cesar dos Santos, só tomou ciência do decreto ontem.

A juíza Selma Arruda já havia ponderado o fato “de [os] réus denunciados [...] fazerem parte de organização criminosa [...] e de considerada periculosidade, os quais não devem ficar sem a vigilância do Estado, ainda que eletronicamente”.

Entenda o caso:

As investigações da Polícia destacam o Comando Vermelho de Mato Grosso (CV-MT) como uma “filial independente” da facção criminosa Comando Vermelho do Rio de Janeiro, que na década de 90 foi uma das organizações mais poderosas do mundo do crime.

Em MT, a organização surgiu em 2012, sendo gerenciada por Sandro “Louco”, Renato Sigarini, Miro Arcangelo de Jesus e Renildo Silva. Com um extenso histórico, eles já possuem penas, que somadas, chegam a 365 anos de cadeia. A investigação sobre o esquema iniciou-se nesse em dezembro de 2013, depois de uma tentativa de explosão ao muro da Penitenciária Central do Estado (PCE). De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) a facção seria formada por 26 pessoas.
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