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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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ATÉ 53 ANOS DE PRISÃO

Justiça condena doze integrantes de organização responsável por roubos de camionetes e tráfico

Justiça condena doze integrantes de organização responsável por roubos de camionetes e tráfico
Em ação proposta pelo Ministério Público do Estado de Mato Groso (MPMT), doze integrantes de uma organização criminosa que agia no município de Mirassol D'Oeste (280 km de Cuiabá) e região foram condenados a penas que variaram de 8 a 53 anos de prisão, pela prática dos crimes de roubo de camionetes, organização criminosa armada com o uso de menores e posse ilegal de arma de fogo.

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Conforme os autos a quadrilha agia transportando os veículos subtraídos para a Bolívia. No país vizinho as camionetes serviam na troca por grandes quantidades de drogas, que, segundo a denúncia, eram distribuídas para diversos Estados da Federação.

No julgamento, a maior pena foi aplicada ao réu Atllas Remios Faria Machado, vulgo “Átila Machado”, condenado a 53 anos e 8 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção, em regime fechado. Eles foram presos em 18 de março de 2014 na operação “Câmbio White”, realizada em conjunto entre Ministério Público Estadual e Polícia Judiciária Civil. Segundo as investigações, Atllas Remios Machado atuava como chefe da organização criminosa, determinando a prática dos roubos.

De acordo com o promotor de Justiça José Jonas Sguarezi Junior, os crimes de roubo eram sempre praticados com o emprego de armas e mediante bastante truculência, causando grande temor e até mesmo trauma nas vítimas. Ele relata que durante as investigações, os acusados Marlon Gomes Bueno e Valdely Pereira Cerqueira, vulgo “Roque”, realizaram a colaboração premiada com o Ministério Público.

Os réus encontram-se todos presos em presídios e cadeias públicas nos municípios de Mirassol D'Oeste, Cuiabá e Cáceres.

Veja abaixo dos réus:

Attlas Remios Faria Machado, vulgo “Átila Machado”- chefe da quadrilha – pena de 53 anos e 8 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção, em regime fechado;

Ronieri Barbosa da Silva, vulgo “Ronny” - pena de 08 anos, 04 meses de reclusão, em regime fechado;

Heberte Perinetti dos Santos, vulgo “Rebelde” - pena de 48 anos, 10 meses e 19 dias de reclusão; em regime fechado;

Vinicius Rodrigues dos Santos, vulgo “Vinicius de Glória”, - pena de 44 anos, 07 meses e 04 dias de reclusão e 01 ano e três meses de detenção, em regime fechado;

Laudenir Cândido dos Reis, vulgo “Lalau” - pena de 48 anos, 10 meses e 19 dias de reclusão, em regime fechado;

Roberto de Jesus Arruda, vulgo “Tatinha”, - pena de 08 anos e 04 meses de reclusão, em regime fechado;

Robson Manoel de Jesus de Arruda, vulgo “Robinho” - pena de 08 anos e 04 meses de reclusão, em regime fechado;

Marcos Antônio Rodrigues Lopes, vulgo “Bugre” - pena de 09 anos e 02 meses de reclusão, em regime fechado;

Adailton Barbosa de Amorin, vulgo “Tiuzinho” - pena de de 09 anos e 02 meses de reclusão e 01 ano e 09 meses de detenção, em regime fechado;

Marlon Gomes Bueno – pena de 13 anos, 06 meses e 24 dias de reclusão, em regime fechado;

Valdely Pereira Cerqueira, vulgo “Roque”, - pena de 43 anos, 09 meses e 15 dias de reclusão, em regime fechado; e

Bruno dos Santos Vieira, “vulgo Cuiabano” - pena de 08 anos e 04 meses de reclusão e 01 ano e 06 meses de detenção, em regime fechado.
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