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POR VINGANÇA

Justiça nega liberdade a réu confesso de secretário Marchetti; esposa de assassino será ouvida de novo

28 Jul 2014 - 14:34

Da Redação - Patrícia Neves/Priscilla Silva

Justiça nega liberdade a réu confesso de secretário Marchetti; esposa de assassino será ouvida de novo
O juiz em substituição da Comarca de Santo Antônio do Leverger, Roberto Curvo, negou o pedido de liberdade provisória a Anastácio Marafon, 53 anos, o ‘Tato’, preso em flagrante pelo assassinato do ex-secretário de Infraestrutura Vilceu Marcheti, 60 anos.

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Em despacho o magistrado citou que é inviável a concessão de liberdade provisória já que a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva. Em trecho da decisão ele cita que “de início, insta esclarecer que predicados pessoais favoráveis, invocados pelo custodiado.

Ademais, ao menos pelo que há nos autos até o presente momento, é necessária a manutenção da prisão cautelar como forma de assegurar a ordem pública, quedando-se evidenciada a gravidade concreta do delito pela desproporcionalidade entre a suposta atitude da vítima e a conduta do autuado que, em princípio, agiu de forma a impedir a defesa de Vilceu”.
O juiz ainda que não existe nenhum fato novo que, concreta e objetivamente, justifique a sua revogação.

Conforme Olhar Direto antecipou no último dia 24, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso considerou a investigação da morte de Vilceu como “singela e incompleta”. Também se posicionou contrário a revogação da prisão do administrador de fazendas, Anastácio. E em seu parecer, o promotor, Natanael Moltocaro Fiuza, pondera ainda que se faz necessária a realização de novas diligências.

Marafon foi preso em flagrante durante a madrugada de 8 de julho, horas após o homicídio registrado na fazenda Marazul, na região de Santo Antônio do Leverger. Em depoimento, ele argumentou ter matado Vilceu como vingança por ele ter assediado sua esposa desferindo um tapa em suas nádegas.

Diligências

A Policia Civil informou que em cumprimneto a determinação do MPE, novas testemunhas serão ouvidas no caso. O promotor Natanael Fiuza solicitou mais informações sobre a investigação realizada pelo delegado de Santo Antônio do Leverger, Sidiney Caitano, assim como a conclusão dos laudos periciais, o registro dos empregados, o depoimento da esposa do proprietário da fazenda e, novamente, da esposa do acusado, Angela dos Santos.
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