O juiz Lídio Modesto, do Tribunal Regional Eleitoral, determinou que o Juízo da 58ª Zona Eleitoral cumpra a decisão de utilizar provas oriundas da quebrar o sigilo bancário do prefeito de Várzea Grande, Wallace Guimarães (PMDB), que é investigado por abuso de poder econômico e uso de “caixa 2” nas eleições municipais de 2012.

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Todo material produzido através da quebra do sigilo bancário de Wallace haviam sido retiradas do processo devido a uma cautelar, a qual foi extinta. Contudo, o juiz Otávio Vinicius Affi, da 58ª Zona, não reincorporou as provas sob a alegação de caber a ela decidir a necessidade delas.

A atitude do magistrado gerou estranhamento do procurador Regional Eleitoral, Douglas Guilherme Fernandes, e do Partido Democratas – o qual teve a candidata Lucimar Campos (DEM) derrotada por Wallace naquela eleição e são autores da denúncia. Então ambos impetraram pedido do uso das provas.

O caso

Conforme as denúncias, Wallace teria fraudado a prestação de contas com pagamentos menores do que realmente teriam sido feitos, tendo usado dinheiro não declarado a Justiça Eleitoral para quitar as verdadeiras dívidas. Além disso, também existe a denúncia de abuso de poder econômico, na qual o prefeito teria conseguido serviços abaixo do preço de mercado, compensados mais tarde com cargos públicos ou contratos de altos valores.