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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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OPERAÇÃO SODOMA

Justiça retoma oitivas com Silval, Nadaf e Cursi; secretário de Taques e deputados devem ser ouvidos

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Justiça retoma oitivas com Silval, Nadaf e Cursi; secretário de Taques e deputados devem ser ouvidos
Está marcada para as 13h30 desta quarta-feira (10) a retomada das oitivas que ouvirão as testemunhas arroladas no processo que corre na Sétima Vara Criminal, da juíza Selma Arruda, oriundo da “Operação Sodoma”, em que figuram como réus o ex-governador, Silval Barbosa, e seus ex-secretários, Marcel de Cursi e Pedro Nadaf. O valor supostamente corrompido ultrapassa o montante de R$ 2,5 milhões. Nesta quarta audiência será ouvido o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDEC) da gestão Pedro Taques (PSDB), Sereni Kersnbeis Paludo. Existe a possibilidade de que o deputado Romoaldo Junior (PMDB), deponha também. Ele tem, por prerrogativa, o poder de escolha entre hoje ou o dia 17 deste mês.

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A terceira e última audiência ocorreu no dia 05 de fevereiro e ouviu o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), que rapidamente negou qualquer contato do ex-governador, no sentido de tentar manipular a "CPI da Sonegação Fiscal”. Além dele, foi ouvida também a atual esposa (não oficialmente separada) de Pedro Nadaf, que conformou ter recebido três cheques que totalizavam R$ 19 mil e que os depósitos foram feitos por seu então marido.

Entenda a Ação:


Pelos autos da Sodoma, além dos ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel de Cursi, e do ex-governador Silval Barbosa, também fazem parte dos nomes arrolados como réus: Silvio Cezar Corrêa Araújo, Francisco Andrade de Lima Filho e Karla Cecília de Oliveira Cintra.

Segundo o Ministério Público de Mato Grosso, a antiga Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, Minas e Energia (Sicme), atual Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), teria concedido incentivos fiscais, via Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic), de forma irregular, para algumas empresas.

A irregularidade foi confirmada pelo empresário João Batista Rosa, colaborador (inicialmente delator premiado) no caso e dono da Tractor Parts.
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