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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Criminal

2º dia de júri

Júri condena Arcanjo a 44 anos e dois meses de reclusão por duplo homicídio; veja como foi

Foto: TJ/MT

Júri condena Arcanjo a 44 anos e dois meses de reclusão por duplo homicídio; veja como foi
16h14 - A família de Arcanjo se mostrou extremamente apreensiva. Além da sentença, ele terá que realizar o pagamento dos custos processuais. Após saber da condenação, ele continuou conversando com o seu advogado.

16h12 -
João Arcanjo se mostrou impassivo diante da sentença e não esboçou qualquer reação.  

16h04 - Arcanjo é condenado a 44 anos e 2 meses de reclusão.

16h00 - O conselho de sentença acaba de voltar ao plenário.

15h51
- Expectativa total no plenário.

14h52- Os jurados reúnem-se para deliberação.

14h50 -  
Ele pede aos jurados que responda não ao  terceiro quesito  a ser avaliado pelo Conselho de Sentença irá responder: Arcanjo concorreu para morte? Não, não havia nenhum elemento. O acusado João Arcanjo concorreu para a prática do crime ordenando a execução. ‘Não’.  

14h45-"
Ao invés de matar a bola no peito encaminhem a quem de direito. Eles que apresentem investigação em cima desse pessoal do Rio de Janeiro e não assumam a responsabilidade de condenar um inocente".  

14h43 
 "Julguem com isenção de ânimo. Não pela pessoa criada, o mito da imprensa. Considerem quem ele é, sua família'. 

14h39-
"Quem tinha motivos para fazer isso? Bastava ele entregar as máquinas. E quem não desejava ficar sem as máquinas'?

14h36 -
A entrevista de Lila Brunini (mãe de Rivelino) em 2012 ao site Hiper Notícias é usada pela defesa. Paulo cita que na reportagem ela declara não saber se a  morte foi encomendada por Arcanjo ou por 'alguém do Rio de Janeiro'. 

14h30 -
'A pistolagem existe.Caso do major Claudemir Gasparetto, morto em março de 2014, é pistolagem. Total de 500 assassinatos em Cuiabá e Várzea Grande e vem falar que não existe pistolagem?" Vem aqui com depoimento de um monte de gente que não estava lá. O MPE teve tempo e não apurou. Qualquer pessoa com mínimo de razoabilidade percebe que a testemunha Joacy das Neves possui uma memória prodigiosa, mas com informações de jonais'.

14h27 -
Ele estava com a prisão decretada, simplismente, porque havia sido nomeado fiel depositário de 26 máquinas caça-níqueis e deixou se entregar as  mesmas. 'Bastava ele entregar e a situaçã estava resolvida. Querem criar uma situação que não existe. Não foi Júlio (Bachs) que decretou.  

14h22 -
Reafirma que Raquel Brunini estava retirando as máquinas de Várzea Grande pois as mesmas eram dela. O  irmão morreu por esse motivo, está com peso da consciência. "Ela desobedeceu a ordem e ele morreu". 

14h19-'
Esse processo não tem provas. O que consta, apenas, que um grupo do Rio de Janeiro é quem trouxe para cá as máquinas caça-níqueis'. Ele pergunta onde foram para quase 850 máquinas já que menos de 200 foram apreendidas? "Evidente que foram parar como os donos e que determinaram a prática do homicídio em razão de levarem um tombo pois perderam muito dinheiro, com máquina roubada, desvio de dinheiro". "Quem brinca com fogo se queima e ele (Rivelino) foi brincar com quem estava em guerra que só terminou em 2010, com a prisão de Rogério Andrade".

14h17 - "
Se  a gente apertasse um pouquinho mais a testemunha Joacy das Neves ele diria que assistiu Cristo na cruz'.

14h15 -"
MPE encontra testemunhas onde? Dentro da cadeia e, nenhum, destes participava desta suposta organização criminosa". 

14h14- '
Não tinha santo ali não. Nem Jesus, nem Valdir (Pereira) e nem Rivelino"

14h10 -
Hércules fala textualmente que nunca conversou com Júlio Bachs Mayada, cita a defesa.

14h04-
A defesa questiona sobre os motivos que não levaram ao aditamento da denúncia apontando a responsabilidade de outros envolvidos na morte de Rivelino e a motivação, então, por causa da morte do sargento Jesus. "Foram doze anos e agora apontam que não é mais por máquinas caça-níqueis'. 

14h02 -
Ele cita que todo o processo  é baseado na suposição de que Júlio Bachs seria gerente da organização de Arcanjo.

14h -
Começa a explanação da defesa, tréplica.

13h52-
Quatro fatores contribuíram para morte de Rivelino: se reportar contra a ordem de Arcanjo, dívidas pela mudança de território o que causou problemas financeiros. Em terceiro, a prisão preventiva decretada e entregaria todos os crimes como lavagem de dinheiro, venda de sentenças e tráfico de influência, suspeitas de que Rivelino teria mandado matar o sargento Jesus. Quando o crime lança a mão da face mais perversa, que é ceifar a vida de alguém, é preciso que se responda por esse crime. “Respondam sim para os quesitos apresentados pelo MPE”. Encerrada a réplica.
 
13h40 -
Finaliza afirmando que todo aquele que concorre a um crime deve responder por ele.

13h33  - O
 assassinato de Rivelino Brunini, ainda segundo Hércules, teria custado a quantia de R$ 20 mil e a ideia de imputar o crime contra o sargento Jesus a Rivelino Brunini partiu do comando de Arcanjo. 

13h27 - O
 representante do MPE, lê  o depoimento prestado pelo pistoleiro Hércules Araújo, na presença do então presidente da OAB-MT, Ussiel Tavares, onde afirma que foi convidado por João Leite (ex-funcionário na parae de cobranças de Arcanjo)  para matar o sargento José Jesus de Freitas, que estava lhe devendo. Aponta que Arcanjo não foi denunciado por este crime e o que evidencia, para o MPE, que não existe perseguição alguma. 

13h 25 -
 'Tudo o que foi coletado ao longos de 29 volumes nos dá a certeza de que Arcanjo mandou matar Rivelino', diz o promotor. 

13h21 -
Ele destaca a capacidade de blindagem da organização e aponta que um delegado de Polícia chegou a ser arrolado como testemunha de defesa para vir ao plenário dizer que Júlio Bachs não participava dos negócios de Arcanjo. 

13h18
- Ele cita trecho do depoimento de Joacy Neves onde afirma que soube por seu irmão, que trabalhava com sargnto Jesus, quanto a sentença de morte de Rivelino a mando de Arcanjo. O sargente era membro do braço armado da organização coordenada por Arcanjo.

13h15 -
Arcanjo observa fixamente a exposição do promotor, que está de costas para o mesmo, explanando próximo ao Conselho de Sentença.

13h11 -
Mais uma vez, o promotor pede que os jurados analisem os depoimentos nos autos, que constituem prova, de como a organização agia.

13h09 -
Por esses motivos, o MPE pede que ele responda por falso testemunho.

13h07-
MPE pontua sobre o falso depoimento do motorista de Rivelino, Sandro Tadeu Constantino, que mentiu durante este julgamento contrariando oitiva feita em 2002, na qual afirmou que jamais soube de problemas entre os bicheiros do rio de Janeiro e Rivelino , assim como afirmou saber da relação de Brunini e Arcanjo.

13h04 -
Ele frisa sobre a intraquilidade da irmã da vítima, Raquel Brunini, que ouvida na condição de informante, afirmou detalhes sobre a atuação do esquema e reafirmou ter medo até hoje de que sua família sofra mais um atentado.

13h03  -
Segundo o MPE: 'quais os motivos a defesa teria para dedicar tanto tempo para tentar desconstituir as provas testemunhais?

13h -
O MPE, no dever de retidão, e compromisso com a verdade não  denunciou o emprésario Valdir Piran, pela insuficiência de  provas e a reafirma que nunca existiu um 'esquema' para 'pinçar' informações que pudessem prejudicar a Arcanjo. 

12h56 -
Reafirma os tentáculos de Arcanjo  e a corrupção no seio da Polícia Militar e Judiciário. Frisa que há provas documentais que vinculam as atividades gerenciadas por Júlio Bachs e que remetem ao cumprimento de ordens emitidas por  Arcanjo. 

12h53  -
A condenação de Arcanjo é uma mostra de que o crime não compensa, defende a promotoria que argumenta ainda que todos os depoimentos foram fornecidos por pessoas que possuíam algum tipo de envolvimento com organizações.Nesse momento, ele cita que Arcanjo sempre atuoi com um verdadeiro chefe da máfia.

12h45 -
Começa em instantes a réplica do Ministério Público Estadual (MPE). Após a exposição, será a vez da Defesa manifestar-se.

11h47 -
A sessão é suspensa por 40 minutos.  

11h40  
Ele pede aos jurados que absolvam Arcanjo porque está preso há doze anos e que há quatro não vê os netos. "é um senhor de 65 anos. Não há provas'.  

11h39 - '
Todo esse processo é fruto, apenas, de interesse econômico. Vamos dar um basta nisso', pede 

11h30 -
"Não existe razão para que uma pessoa, que tem um patrimônio bilionário, colocar tudo em risco por R$ 200 mil?" O montante seria o percentual cobrado para permitir o funcionamento de mil máquinas caça-níqueis. Todos sabem quem matou, diz, referindo-se aos bicheiros do Rio de Janeiro.

11h24-
"O depoimento de um doido, que atentou contra sua vida, e afirma que teria sido baleado ao tentar defender o então presidente do país, Fernando Collor, serve para condenar Arcanjo. E lá vem o contador de história', diz em referência ao filme protagonizado por  Tom Hanks, lançado em 1994.

11h18-
MPE está vendendo a ideia de um esquema de crime organizado. E de repente, dois policiais (Hércules e Célio), jogando cartas relatam detalhes dos crimes a presidiários.'Gente que diabo de crime organizado é esse?""

às 11h14 -
Descredencia a testemunha do MPE, Joaci das Neves, que comprovadamente possui problemas mentais  e que vem demonstrando confusão ao relatar os inúmeros depoimentos prestados.  Taxa a testemunha como um' contador de histórias' . Joaci era guarda patrimonial do sargento José Jesus de Freitas.

às11h12 -
Ele afima que os depoimentos são contraditórios. 'Criou-se um monstro'.

às11h05 -
Afirma que o jogo do bicho não era combatido pois trata-se de uma contravenção penal. "A polícia precisa combater crime, de verdade'. 

às 11h03 -
Usando a expressão do traficante Fernandinho Beira-Mar, o advogado afirma que o sistema prisional federal é uma 'fábrica de fazer doidos'. Afirma que são 22 horas isolado e nas visitas não é possível nenhum contato físico.  Arcanjo está inserido no sistema prisional há seis anos. 

às 11h -
Não existem mortes ligadas ao jogo do bicho em Mato Grosso. "Até surgirem os quatro cavaleiros do apocalipse: Ronaldo (César), Sinézio, Joacir (Neves) e Paulo (Sérgio) nada havia contra Arcanjo'. 

às 10h57 -
Ele afirma que as provas foram manipuladas. "(sargento) Jesus morreu, e por quê? Supostamente, por ter dado o selo de Arcanjo, que não foi denunciado como mandante". O processo é todo uma suposição. Cadê os R$ 200 mi que Arcanjo recebia? Cadê? Depois de dar um 'tombo' os cariocas decidem colocar um ponto final e determinam a contagem das máquinas. Havia a desconfiança sobre Riveino". 

às 10h50 -
 Questiona sobre os motivos que  uruguaio Júlio Bachs teria para contar 'segredos' para o presidiário Ronaldo César durante o 'longo' período de doze dias. 'Não só os crimes que havia cometido, mas até mesmo, os que ainda não estavam consumados'...

às 10h47 -
Em doze anos diz que não se produziu nenhuma prova e que não houve nenhuma tentativa de coação a testemunhas. "só o que existem são indicativos. Nenhuma prova". Destaca que os presidiários ouvidos afirmam inicialmente quanto a culpa de Arcanjo e, posteriormente, se desmentem afimando o 'combinado' por obter vantagens.

às 10h43 -
A defesa cita que o Estado usa Arcanjo para tentar se eximir de sua responsabilidade. 'Foi omisso, deixou que se instalassem máquinas em todo Estado". 

às 10h40 -
As máquinas, só em 2002, tiveram as placas consideradas ilegais e a Receita Federal proíbe a importação.  Pergunto ao senhores:  por que não se legalizou o jogo do bicho até hoje? Mega Sena, uma chance em 50  milhões? Isso não e jogo de azar?Que habilidade alguém pode ter? Não é legalizado? Pois existem interesses. 

às 10h38 -
Cita que o furto de mais de cem máquinas praticado pelo sargento José Jesus de Freitas deu origem a toda a confusão. Afirma que determinavam que o símbolo de Arcanjo fosse inserido nas máquimas e quando ele (bicheiro) soube determinou a imediata retirada. Conta que a  exploraão das máquinas em MT começou em abril de 2001 e em dezembro registra-se o furto. Os cariocas c hegaram a MT no dia seguinte ao crime, pois, eram os donos efetivos. "Vinham buscar o dinheiro. Vamos pensar um pouco. Não tem lógica que pegassem o dinheiro e depois tinham de repassar? Explora-se aqui e paga-se 20% para o dono do bar, outros 10% para o operador e o restante para os donos do negócio". 

às 10h33 -
Destaca a guerra que culmina com a morte do filho do Rogério Andrade (sobrinho do bicheiro Castor de Andrade) por causa das máquinas caça-níqueis. 'Saem do Rio e vem para Cuiabá". Historicamente são mais de 50 mortes contabilizadas. A tese da defesa é de que os empresários do Rio, insatisfeitos com Rivelino, são os mandantes do assassinato. 

às 10h30 - O
 pessoal do Rio de Janeiro veio para Cuiabá participar de uma reunião para a exploração, mas a testemunha Raquel, não participou.  Não soube dizer quanto ele ganhava. Não soube dizer ainda como foi a reunião e não soube dizer quanto ele tinha de repassar. Ela afirma que ficou acertado que seria pago a quantia de R$ 200 por máquina, mas que 'chova' ou faça sol, o dinheiro era repassado pelo dinheiro do Rio de Janeiro. Mas nunca soube dizer como. 

às 10h28 -
A Defesa afirma que Arcanjo não precisava permitir, de forma alguma, que a exploração de caça-níqueis em MT. Logo, não possuia interesse algum em determinar uma execução.

às 10h15 -
Pede ao Conselho de Sentença que não  julguem com base no que foi veiculado pela imprensa e, sim, na figura real de Arcanjo. 

às 10h12
 - A defesa começa a exposição. Paulo Fabrini pede respeito ao MPE e solicita que ao longo de doze anos e cinco meses não se carreou uma prova real aos autos de que ele tenha mandado executar Rivelino Brunini.

às 10h -
MPE pede para que a análise de provas, em 29 volumes, seja feita e 'brinca' que Arcanjo irá passar por processo de beatificação. Compara ainda Arcanjo como produto de uma elaborada ação de  marketing que nada se aproxima da figura real, que comandava o crime organizado em Mato Grosso. ' O único responsável por tudo isso é ele próprio". Ele aind cobra responsabilidade social do advogado de defesa. "São 29 volumes e não há provas? O MPE aguarda e antecipa que voltará em réplica".  

às 9h54 -
A decretação de prisão preventiva selou seu destino, para o MPE. Como ameaçou relatar o esquema para Polícia, assinou a sentença de morte. 

às 9h47 -
Rivelino, que era alvo de tentativa de exclusão da organização por descumprir a ordem de exploração territorial, foi nomeado em 2001 como fiel depositário de 26 máquinas caça-níqueis pelo juiz Círio Miotto, de Várzea Grande.

às9h41  
Cartas apreendidas no computador de Júlio Bachs evidenciam que Rivelino havia descumprido ordens por três vezes e havia sido advertido pelo coronel (Lepesteur - braço armado da organização). 

ás 9h35 -
Um quadro com as seis áreas de divisão territorial para exploração das caça-níqueis é apresentado aos jurados. O documento mostra a estrutura da organização criminosa por meio de demonstração gráfica.

às 9h33  -
"Arcanjo andava repleto de seguranças. Até para ir a missa, na igreja de São Benedito, ia com os seguranças e ninguém sabia disso? Não se via isso?"

às 9h30-
Documentos apontado a divisão de recursos para a implantação da empresa JJ Diversões  - apontada como prova do esquema de exploração das máquina caça-níqueis - são apresentados ao jurados. Pontua que o 'comendador' exercia o poder concedente no Estado. 'Se a pessoa queria abrir um bingo precisava de anuência'.

às 9h21 -
MPE diz que células da criminalidade não podem prevalecer. 'Não conheço nenhum falsário, golpista ou político, que não seja extremamente simpático.

às 9h17 -
Os tentáculos da organização e o poder de infuência de Arcanjo são públicos, na avaliação do MPE e sustentaram por anos que Arcanjo não fosse alvo de investigação e chegasse a receber uma comenda por serviços prestados.

às 9h11- O
 modelo de atuação para exploração foi 'importado' do Paraná e agia sob o manto protetor de Arcanjo, que permitia e lucrava com a exploração de caça-níqueis. Documentos apreendidos, segundo o MPE, coloca Arcanjo diretamente envolvido no esquema.

às 9h09 -
As máquinas apreendidas na casa do então gerente da organização de João Arcanjo, o uruguaio Júlio Bachs, é tema de avaliação nesse momento. 'Claro, na casa do chefe não se encontraria nada, pois o chefe é blindado'.

às 9h05 - '
Nada entrava em Mato Grosso, senão, sem a permissão e o manto de Arcanjo. A exemplo das liminares expedidas para que não fossem apreendidas máquinas caça-níqueis pela Secretaria de Segurança Pública.  Liminares expedidas por juiz de Rondonópolis, que mantinha em exposição, agradecimentos públicos a Arcanjo'.

às 9h02 -
A condenação a dezenove anos pela morte do empresário Sávio Brandão é destacada.

às 8h59 -
Ele destaca a corrupção da Polícia, que informava as ações a serem executadas para apreensão de máquinas caça-níqueis. 

às 8h58 -
Para ele, a estrutura de factorings de Arcanjo nunca se tratou, de fato, de empresa idônea.  Era 'agiotagem'.

às 8h57 -  'O
 chefe do crime organizado, que tem função social e política, é sempre blindado'. Ele destaca que o problema em si, não é a exploração do jogo do bicho, mas sim, o que circunda essas ações. 'Quanto de dinheiro não se lava?", questiona. Frisa que Arcanjo negou ter financiado campanhas, mas a operação Arca de Noé, demonstra notas de inúmeras campanhas eleitorais. 'O bem feitor que dava emprego a quatro mi pessoas lucrou em um esquema bilionário e trabalhavam  em um do maiores mecanismos de concentração de renda".

às 8h51 -
É feita uma comparação entre a operação Arca de Noé (que atacou a organização de Arcanjo em 2002)  e a Ararath, deflagrada em 2013 e que tenta desmantelar esquema de lavagem de dinheiro, que movimentou ao longo de cinco anos cerca de R$ 500 milhões. 

às 8h46-
Para o MPE, a exposição de Arcanjo como um homem empreendedor e que empregava quatro mil pessoas é o extrato da hipocrisa.

ás 8h39 -
Vinicius pontua que não há crime organizado sem a cooptação de agentes públicos. Seja do Legislativo ou judiciário. "Para blindagem da cúpula dessa organização".

às 8h38 -
"Tratamos aqui do Estado paralelo, dominado por Arcanjo. Além de RIvelino, de Fauzer, vemos aqui o sepultamento do estado de Direito".

às 8h34 -  
MPE cita que as factorings de Arcanjo provaram ser uma verdadeira lavanderia de dinheiro da Assembleia Legislativa e cita empréstimos feitos na gestão de Humberto Bosaipo, que depois foi para o Tribunal de Contas (TCE), são provas de inversão de valores. "'A raposa foi cuidar do galinheiro. Vivemos a hipocrisia"  Ele cita que o julgamento de Arcanjo como uma importante ação na história de combate ao crime organizado". 

às 8h29 -
MPE começa a exposição de fatos. O promotor cita que a sessão vai além de dois crimes consumados e um tentado: 'vai além, trata-se de chocante violação de senso moral. 'O que se julga hoje interessa a sociedade brasileira, considerando que o crime organizado não respeita fronteiras'.

às 8h24 -
Arcanjo ainda não está presente. O filho de Rivelino, Rafael Brunini, já chegou ao Fórum de  Cuiabá. 

às 08h23
- Defesa e MPE se preparam para sustentação oral.

 O segundo dia do julgamento do comendador João Arcanjo Ribeiro começa com a expectativa da defesa de absolvição por faltas de provas. Já o Ministério Público Estadual crê em condenação, com pena de até cinquenta anos. O primeiro dia de julgamento foi repleto de interrupções seja por testemunhas passando mal ou diante da necessidade da juíza intervir para garantir a tranquilidade na sessão considerando as discussões entre defesa e acusação. O júri pelas mortes do empresário Rivelino Jaques Brunini e Fauzer Rachid Jaudy, além da tentativa de assassinato contra o pintor Gisleno Ferreira, deve ser finalizado até ás 14h. Testemunha de acusação e defesa, além do réu João Arcanjo Ribeiro, foram ouvidas na quinta, 10. Em fala aos jurados, Arcanjo garantiu que não existem provas materiais que o incriminem. "Alguém sempre diz que ouviu outro falar".

Leia Mais:
Arcanjo diz que empregava quatro mil e que sempre foi mais fácil colocar a culpa no ‘Comendador’


Para a defesa, patrocinada pelo advogado Paulo Fabrini, os autos não trazem elementos probatórios, além de conter vícios. Ele ainda destaca que o Estado sempre foi omisso e busca um 'culpado'.

Cita que uma da testemunhas -Joaci das Neves - é declaradamente uma pessoa com problemas mentais e que já atentou contra sua própria vida. "Outro experimento e o da irmã da vítima, que nunca viu e ninguém contou pra ela que Arcanjo mandou fazer algo".

Para o promotor Vinicius Gahyva o poder de Arcanjo está mais do que comprovado. Para ele, existem elementos probatórios da conduta de Arcanjo, assim como do sistema que ele organizava o que envolvia um complexo sistema de corrupção. No primeiro dia de julgamento ele chegou a pontuar que arcanjo era um "santo" após ouvir que o bicheiro mantinha os negócios envolvendo a jogatina para garantir renda extra a cerca de quatro mil pessoas.

O comendador argumentou ainda que não explorava as máquinas caça-níqueis em Mato Grosso e que nunca determinou a execução de Rivelino.

Para o MPE, ele autorizou a entrada das máquinas no Estado  mediante a intermediação de Rivelino, que agiu a pedido de bicheiros do Rio de Janeiro. Por desobedecer as ordens de arcanjo - que mantinha atrás determinadas para exploração - ele teria assinado a sentença de morte.

Nesta manhã, defesa e promotoria irão expor os fatos e debater. Na sequência, o Conselho de Sentença, formado por cinco homens e duas mulheres, irá deliberar quanto a punição ou absolvição do réu.


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