O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MP-MT), por meio da 12ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, instaura inquérito civil para apurar outra suspeita de que servidores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) sejam sócios de empresas privadas, a investigações serão conduzidas pelo promotor de Justiça André Luis de Almeida.
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De acordo com o documento, datado em 1º de fevereiro, em que determina a abertura de inquérito, a servidora identificada como I.M.O.B., seria sócia administradora de uma empresa privada chamada Shannon Idiomas e Tradução LTDA. O ato é vedado pelo Estatuto do Servidor Público e, se confirmado, configura improbidade administrativa.
Nos últimos dois meses, o MPE iniciou quatro investigações semelhantes, também sobre servidores da Assembleia Legislativa. Os personagens eram: Moises Dias da Silva (que teria ligação com a empresa Mason Comércio e Serviços Ltda), Ana Carolina Araújo Luz (que seria vinculada a L.L Comércio de Colchões e Eletrodomésticos Ltda – ME), João Arruda (que faria parte, especificamente, da empresa Irmãos Santos Distribuidora e Comércio Ltda – ME) e Waldir Antonio Wobeto (suposto sócio da Wocal Empreendimentos Imobiliários Ltda. – ME).
Em todas elas, foi rogado ao presidente da “Casa de Leis”, o deputado Guilherme Maluf, informações sobre possíveis licitações com as empresas citadas. As empresas das quais os servidores públicos supostamente fariam parte são atuantes nos ramos de comércio, serviços, ensino, do mercado imobiliário, arquitetura, construção civil, comunicação, advocacia e serviços médicos.
