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Sábado, 20 de abril de 2024

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PRISÕES

MP recorre contra concessão de habeas corpus a 23 manifestantes acusados de atos violentos

MP recorre contra concessão de habeas corpus a 23 manifestantes acusados de atos violentos
O procurador de Justiça Riscalla Abdnur recorreu, nesta terça-feira, contra a concessão de habeas corpus para 23 ativistas acusados de associação criminosa armada, com base em investigação sobre atos violentos em protestos da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil. Abdenur apresentou o recurso à 7ª Câmara Criminal. Um colegiado formado por três desembargadores irá julgá-lo. Os habeas corpus haviam sido concedidos pelo desembargador Siro Darlan.

Segundo o MP, o procurador pretende que o desembargador reconsidere a decisão, ou que a submeta, em 48 horas, para a apreciação da 7ª Câmara Criminal, como determina o regimento interno do Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ).

As prisões temporárias dos manifestantes foram decretadas na véspera da final da Copa do Mundo. Após denúncia do Ministério Público, a Justiça ordenou, no dia 18, a prisão preventiva dos ativistas. Do grupo de 23, três manifestantes que tinham sido presos foram libertados na quinta-feira, e 18 deixaram de ser considerados foragidos. Apenas dois ativistas permanecem encarcerados, por estarem envolvidos em outro processo.

JORNALISTAS AGREDIDOS NA ENTRADA DE BANGU

Elisa Quadros Sanzi, a Sininho; a coordenadora do programa de pós-graduação em filosofia da Uerj, Camila Jourdan; e Igor D’Icarahy deixaram a cadeia em meio a um tumulto entre manifestantes e jornalistas. Cerca de 30 pessoas que aguardavam do lado de fora agrediram profissionais que acompanhavam a soltura dos suspeitos. Houve reação, e uma briga generalizada tomou conta da rua em frente ao complexo.

Pela decisão da última quarta-feira do desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal, os 23 acusados poderiam responder em liberdade ao processo iniciado com base em investigação da Polícia Civil. Permanecem presos Caio Silva de Souza, o Dick, e Fábio Raposo Barbosa, o Fox, porque respondem a outra ação, pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Rede Bandeirantes, atingido por um rojão durante um protesto contra o aumento de passagens na Central do Brasil, em fevereiro.



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