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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Ararath

Oitiva de testemunhas termina e Eder Moraes será ouvido na 5ª pela Justiça Federal

Foto: Ilustração

Oitiva de testemunhas termina e Eder Moraes será ouvido na 5ª pela Justiça Federal
Terminaram nesta sexta-feira (1) na Justiça Federal os depoimentos das testemunhas de defesa dos réus da operação Ararath, deflagrada em Mato Grosso no combate a crimes contra o sistema financeiro. Os depoimentos dos réus serão realizados quinta e sexta-feira (7 e 8) da semana que vem e a oitiva do ex-secretário de estado Eder Moraes (PMDB) será realizada no primeiro dia.

Eder Moraes acompanha depoimentos de testemunhas na Justiça Federal

Nesta sexta-feira, a Justiça Federal colheu informações das testemunhas de defesa de Vivaldo Lopes e da esposa de Eder Moraes Dias, Laura Dias, o do superintendente do Bic Banco, Luiz Carlos Cuzziol. No início estava previsto o testemunho de quatro pessoas, porém, apenas duas prestaram depoimento. O empresário Celso Chacon foi ouvido presencialmente, enquanto uma superintendente do Bic Banco de Brasília, conversou por vídeoconferência, segundo os advogados.

Ficou definido que o ex-secretário Éder Moraes prestará depoimento na próxima quinta-feira (07). Por enquanto o que se sabe é que ele será o primeiro a ser ouvido na próxima semana. A expectativa é que todos prestem esclarecimentos até a sexta-feira (08). Um pedido de perícia também foi pedido para ser anexado ao processo, por isso, o julgamento ainda não fica perto do fim.

Mardem Tortorelli, advogado da esposa de Eder, reafirmou a inocência de sua cliente e afirmou que sua cliente jamais foi enganada ou induzida ao erro pele marido. Tortorelli garante que a empresa investigada pela PF era da família, mas que sua cliente sequer participava das atividades. O empreendimento investigado, segundo o advogado, era gerido por Eder Moraes.

Já o advogado Elcio Correa Gomes, que patrocina a defesa de Cuzziol disse que todas as provas reafirmam a inocência do seu cliente e defendeu a licitude das operações financeiras. “Se a gente estivesse num país mais evoluído, a gente não estaria discutindo isso. Isso é tudo desencontro de informação”, criticou.

O advogado ainda assertivou que "todas as provas reafirmam a inocência do meu cliente. Uma testemunha disse que o próprio delator - Júnior Mendonça - era quem tratava dos assuntos por telefone. Ele - Júnior Mendonça - é quem tem de explicar as mentiras que contou. Nós estamos inclusive dispensando testemunhas, pois o que já tivemos é suficiente"., explica Élcio Correa.

Ainda de acordo com os advogados, Eder Moraes acompanhou a todos os testemunhos em silêncio: "Ele não tem o direito de se manifestar diretamente. Isso é feito pelos advogados do réu". 

Autalizada ás 16h49
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