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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Oposição, Moreno defende valorização, transparência e renovação na OAB-MT

Foto: Lucas Bólico - OD

Oposição, Moreno defende valorização, transparência e renovação na OAB-MT
Representante da oposição, o pré-candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT), José Moreno diz que sua campanha será pautada em projetos e não em ofensas aos concorrentes. Segundo colocado nas eleições de 2012, Moreno obteve 2.027 votos.

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O advogado cita suas três principais bandeiras. São elas a valorização da classe, a transparência na gestão administrativa e a renovação de valores institucionais.

“O advogado continua desvalorizado, continua sem ter quem brigue por ele, pelas causas realmente importantes. A Ordem, com raras exceções, teve algumas mudanças, alguns avanços, mas continua sempre agindo a reboque de outras instituições no aspecto social”, afirmou.

Moreno cita também a falta de transparência da atual gestão. “A gente continua sem saber onde são aplicados os recursos, quem ocupa que tipo de cargo. É um discurso que ao mesmo tempo parece repetitivo, mas é extremamente atual”, diz.

Outra questão levantada pelo pré-candidato é o alto índice de abstenção nas eleições da Ordem. “Gostaria de incentivar os advogados a participarem efetivamente das eleições. O que fez com que 1,3 mil advogados de Cuiabá não fossem votar nas últimas eleições? Então é muito importante eles entenderem esse cenário de mudança, de transformação”, afirmou.

Questionado sobre a gestão do presidente Maurício Aude, Moreno diz que avalia como “apática”. Além disso, segundo o pré-candidato, é necessário oxigenar a OAB, já que o grupo de Aude comanda a entidade a 21 anos.

“Precisamos mudar esse conceito de que só quem está lá dentro sabe comandar a Ordem. Não é verdade. Tem tanta gente boa aqui fora, com tanta idéia interessante, e a gente percebe que a máquina infelizmente está enferrujada. Nós precisamos mudar a dinâmica de trabalho da gestão”.

Sobre o racha no grupo de situação, que lançou os nomes de Cláudia Aquino, Leonardo Campos e Fábio Capilé, Moreno diz que a vaidade pode ter interferido.

“A vaidade do ser humano não é fácil de ser controlada. E quando você não tem uma preocupação efetiva com a classe, você não consegue unir as pessoas. A partir do momento que os interesses pessoais se sobrepõem ao interesse da classe, acontece o que aconteceu. Esse racha, essa trinca que aconteceu, que ao meu ver dificilmente será colada”.
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