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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Pai e filho Vedoin são novamente condenados a prisão por “Máfia dos Sanguessugas”

Foto: Reprodução

Pai e filho Vedoin são novamente condenados a prisão por “Máfia dos Sanguessugas”
O juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal Criminal de São Paulo, condenou os empresários Ronildo Pereira de Medeiros, Darci Vedoin e Luiz Antonio Trevisan Vedoin, respectivamente pai e filho, a 13 anos, cinco meses e 10 dias pelo caso que ficou conhecido como “Máfia das Sangue Suga”. Além de serepreso em regime fechado, o trio terá de pagar uma multa de R$ 500 mil cada.

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Os Vedoins eram peças fundamentais em um esquema de venda fraudulenta de ambulâncias, odontomóveis e outras unidades móveis de saúde entre os anos de 2000 2006. Proprinas erm pagas pelas empresários a parlamentares em troca de emendas parlamentares que favorecessem a empresa Plannan. Os prejuízos aos cofres públicos são estimados em mais de R$ 110 milhões.

Para a Justiça Federal de São Paulo, eles cometeram os crimes de estelionato e corrupção ativa. Eles já acumulam várias condenações, um delas em Mato Grosso, por determinação do juiz federal Paulo Sodré, por formação de quadrilha e corrupção ativa, com pena de quatro anos de reclusão. Em Vitória da Conquista foram penalizados com a perda dos direitos políticos, além da proibição de serem contratados pela administração pública.

Em São Paulo foram investigados quatro convênios com o Ministério da Saúde, os quais teriam sido fraudados com a ajuda da entidade Associação Beneficente Cristã (ABC), parceira sem fins lucrativos da Igreja Universal do Reino de Deus.

De acordo com o processo, Wagner Salustiano, Marcos Roberto, Vandeval e João Batista, da bancada evangélica destinaram emendas para comprar ambulâncias a ABC, apesar da associação não ter cadastro no Ministério da Saúde. Os empresários mantinham pessoas “infiltradas” na administração pública para aprovar as emendas.

Outro lado

O advogado responsável pela defesa de pai e filho Vedoin, afirmou acreditar em uma reforma dessa decisão, pois os réus já foram condenados pelo mesmo crime na Justiça de Mato Grosso. 
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