Olhar Jurídico

Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Geral

Presidente recebe relatório de gestão da Sejudh

O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Orlando Perri, recebeu na tarde desta quarta-feira (17) a visita do secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, que veio apresentar o relatório de encerramento de sua gestão. Além disso, o administrador da Sejudh aproveitou a ocasião para agradecer a parceria com o Poder Judiciário e falar sobre os avanços obtidos em um ano e nove meses de gestão, período em que esteve frente à pasta, e agora deixa o cargo devido à mudança de Governo.

Perri considera a atuação do secretário como uma das melhores dos últimos anos e afirma que Carvalho desenvolveu um trabalho fantástico juntamente com sua equipe não apenas no sistema prisional do Estado, mas também nos direitos humanos e no sistema socioeducativo. “O Tribunal sempre foi parceiro da Sejudh, estivemos presentes em todas as ações da secretaria desde a recuperação de cadeias públicas. E essa parceria foi muito importante porque conseguimos permitir que os nossos reeducandos se recuperassem por meio de estudos e serviços”, destaca.

Um dos dados apresentados no relatório da Sedujh se refere ao índice de reincidência de presos, que em Mato Grosso está em torno de 30%, menos da metade do índice nacional, que está aproximadamente em 83%. “A reinserção social é a melhor forma de recuperar as pessoas. Não se pode pensar que o homem será recuperado dentro de uma cadeia sem perspectivas de estudo e trabalho e isso a secretaria juntamente com o Judiciário tem permitido porque temos índices alarmantes de reincidência, que graças a Deus, caíram nos últimos tempos no Estado justamente por conta dessas medidas adotadas”, completa Perri.

O secretário, por sua vez, garante que tais avanços foram possíveis graças à união de forças entre Estado, Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e conselhos da comunidade, junção de forças que conseguiu, muitas vezes, driblar até mesmo a falta de recursos, de acordo com ele. “Temos o sistema prisional praticamente todo recuperado, ainda não é o ideal, mas avançou muito no sentido de ter mais dignidade, não só nas instalações físicas como também na cultura e no trabalho dos próprios servidores do Estado”, observa Carvalho.
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