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Audiência

Caso Marchetti: para promotor provas não são seguras o suficiente para apontar crime passional

26 Nov 2014 - 16:10

Da Reportagem Local - Patricia Neves/ Da Redação - Wesley Santiago

Foto: Patrícia Neves/Olhar Direto

Caso Marchetti: para promotor provas não são seguras o suficiente para apontar crime passional
O promotor que acompanha o caso do assassinato de Vilceu Marchetti, Natanael Fiuza, avaliou que as provas apresentadas não sustentam a  tese de que o crime contra o ex-secretário de Infraestrutura de Mato Grosso teria sido motivado por razões passionais. A audiência do réu, Anastácio Marafon está sendo realizada em Santo Antônio do Leverger, nesta quarta-feira (26).

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Nesta quarta-feira , durante audiência em Santo Antônio do Leverger, a Justiça deveria ouvir 10 pessoas que foram arroladas no processo que julga a morte de Marchetti, porém, no local haviam apenas cinco testemunhas e as demais eram por carta precatória. Angela Marafon, esposa de Anastácio, também esteve presente no local, mas preferiu não dar nenhuma declaração.

“As provas constantes no processo, para mim não são seguras o bastante para demonstrar que a razão foi passional”, disse o promotor ao Olhar Jurídico. Ele ainda acrescenta que não há elementos que provem o contrário, mas que não pode desconsiderar outra motivação.

O promotor é enfático ao questionar as testemunhas se alguém mais confirma a tese de que o crime teria sido passional. Até o momento, apenas Ângela Marafon (esposa) e o acusado sustentam que o ex-secretário a teria assediado sexualmente e que este seria o motivo do crime praticado por Anastácio.

O réu acompanhou a audiência sem algemas e na maior parte do tempo com a cabeça abaixada. Vale lembrar que ele é réu confesso da morte do ex-secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Vilceu Francisco Marchetti, 60, registrada na data de 7 de julho, na fazenda Marazul, no Distrito de Mimoso, em Santo Antônio do Leverger.

Marchetti foi morto dentro do quarto na fazenda em que estava e seu corpo foi encontrado em cima da cama. Segundo as investigações da Polícia Civil, Anastácio e Marchetti trabalharam em um mangueiral na vacinação de gado e quando retornaram, ele presenciou o ex-secretário desferindo um tapa contra as nádegas de sua esposa.

*Corrigida e atualizada às 17h40

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