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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Promotores de Justiça discutem estratégias utilizadas no julgamento do Massacre do Carandiru

Foto: Divulgação

Promotores de Justiça discutem estratégias utilizadas no julgamento do Massacre do Carandiru
A Procuradoria Geral de Justiça e Confraria do Júri, Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP) e Fundação Escola Superior do MP/MT debatem as técnicas e estratégias utilizadas no julgamento dos réus do “Massacre do Carandiru”, ocorrido no Estado de São Paulo. Cerca de 60 promotores de Justiça participam do evento.

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O curso é ministrado pelo 6º promotor de Justiça do 2º Tribunal do Júri do Ministério Público do Estado de São Paulo, Márcio Augusto Friggi de Carvalho. “Dividimos a proposta de trabalho em duas partes: Na primeira faremos as considerações gerais sobre o Tribunal do Júri e na segunda trabalharemos em cima dos autos do processo do Massacre do Carandiru, que devido à sua complexidade e volume tiveram um desdobramento maior do que o convencional”, observou.

Conforme o palestrante, o Tribunal do Júri demanda abordagem e discurso que chamam atenção, mas está muito longe de ser só isso. “O Tribunal do Júri começa a partir do momento em que o promotor de Justiça tem conhecimento da ocorrência do homicídio. O acompanhamento do inquérito é essencial para que o júri saia bem feito. A atuação em plenário é o fechamento de todo esse trabalho”, destacou.

Para assegurar efetividade do inquérito policial, o promotor de Justiça ressaltou a importância dos membros do Ministério Público se aperfeiçoarem constantemente às técnicas de investigação específicas para os casos de homicídio, Além de exercerem o controle externo da atividade policial. “É preciso conhecer como o processo de investigação acontece para o exercício eficaz do controle externo, que consiste no acompanhamento da lisura e do bom andamento do trabalho do delegado de polícia materializado no inquérito policial”, orientou.

O presidente da Associação dos Promotores do Tribunal do Júri (Confraria do Júri), promotor de Justiça César Danilo Ribeiro de Novais, falou sobre a importância do aprimoramento funcional para a defesa da vida, principal objetivo do Tribunal do Júri. “A atuação no Tribunal do Júri não se resume aos conhecimentos na área do Direito, é preciso aprofundarmos também em questões relacionadas à sociologia, antropologia e história. No Júri, os membros do Ministério Público lutam pela vida, paz, coesão social e para o cumprimento da lei”, resumiu.

Para o procurador-geral de Justiça, Paulo Roberto Jorge do Prado, o Tribunal do Júri é a vitrine e a porta de entrada onde o promotor de Justiça se apresenta à sociedade.
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