Olhar Jurídico

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Criminal

BRIGA JUDICIAL

Sejudh não vê razão para atender queixas de advogado preso e nega registro de suposto assédio moral

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Sejudh não vê razão para atender queixas de advogado preso e nega registro de suposto assédio moral
Diante das queixas de supostas ameaças apresentadas pelo advogado Júlio César Domingues Rodrigues, que está preso no Centro de Custódia de Cuiabá desde 07 de agosto de 2015, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH), informou não haver razões para uma abertura imediata de Processo Administrativo e declarou que não há registro de assédio moral  no Centro de Custódia.

A denúncia de Rodrigues consta em pedido de liberdade analisado pelo desembargador plantonista Orlando Perri (no final do mês passado). Perri negou à soltura do paciente, mas determinou que o advogado permaneça '“em local separado destinado aos demais detentos”.

Leia mais:
Advogado alega estar sofrendo assédio e ameaças de morte na prisão; Justiça nega liberdade

A Superintendência de Gestão de Cadeias informou -  via assessoria -  que  foi acionada há pouco tempo, considerando os dias de ponto facultativos em razão das festividades de fim de ano. Qunato a determinação judicial, a Superintendência explicou que as determinações  são cumpridas, mas ponderou sobre necessidade de prazo para adoção das medidas.

Alega ainda que, como o desembargador não vê qualquer procedência nas acusações feitas contra o “suposto” agente (identificado como)  Leonardo, não haveria porquê se instaurar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) nesse momento. O orgão ainda irá julgar, antes, se de fato há necessidade de tal abertura. Perguntado se foi lavrado registro de ocorrência de um suposto assédio moral envolvendo Leonardo, que teria despido à força Domingues Rodrigues,  a Secretaria nega.

Entenda o caso: 


O advogado teve seu HC negado no dia 30 de dezembro de 2015 pelo desembargador atuante em regime de plantão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), Orlando de Almeida Perri.

Além disso Rodrigues alega sofrer interrupção injustificada do direito de realização de atividade física, alega estar colocado em cela junto a um preso de alta periculosidade, que efetua ameaças à sua integridade física. Por isso, solicitava a substituição da prisão preventiva no Centro de Custódia de Cuiabá por medidas cautelares em prisão domiciliar.

O advogado foi preso em São Paulo, Capital, em julho de 2015, acusado de ser um dos mentores da fraude no pagamento de R$ 9,6 milhões de dívidas da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, investigada na Operação Ventríloquo.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet