Olhar Jurídico

Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Notícias | Criminal

operação imperador

Sérgio Ricardo confirma depoimento para esta 5ª em caso que culminou na prisão de Riva

Foto: Divulgação

Sérgio Ricardo confirma depoimento para esta 5ª em caso que culminou na prisão de Riva
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Sérgio Ricardo de Almeida agendou para esta quinta-feira (28), às 14h, seu depoimento à juíza Selma Rosane de Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, sobre o caso que culminou na prisão do ex-deputado José Geraldo Riva.

Leia mais
Riva tenta colocar Sérgio Ricardo como réu para anular decisão de juíza; STJ nega

Sérgio Ricardo também ocupava o cargo de deputado estadual e alternava com Riva a Presidência e a 1ª Secretaria do Poder Legislativo Estadual.

A defesa de Riva tentou colocar Sérgio Ricardo como réu, mas o pedido foi negado. Conforme os advogados, na condição de 1º Secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, seria o responsável pela gestão financeira dos recursos daquela Casa de Leis, tendo ordenado a realização dos pagamentos indevidos às empresas. Ainda segundo a defesa, em 2/2/2009 Riva foi sucedido no cargo de 1º Secretário por Sérgio Ricardo, sendo certo que, no que toca aos pagamentos efetuados pela Assembleia à empresa Real Comércio e Serviços Ltda., do total de R$ 6.951,591,15 pagos, somente o valor de R$ 1 milhão foi autorizado pelo reclamante, tendo o valor de R$ 5.951,591,15, restante, sido autorizado no período em que Sérgio Ricardo de Almeida era 1º Secretário”.

José Riva foi preso após a deflagração da operação Imperador que apura um rombo nos cofres públicos estimado no valor de R$ 62 milhões. Conforme a denúncia do MPE, José Geraldo Riva responderá pelos crimes de formação de quadrilha e 26 peculatos, em concurso material. Ele permanece no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), uma unidade anexa ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Carumbé).

Além dele, outras 14 pessoas, entre servidores e proprietários de cinco empresas utilizadas no 'esquema', foram denunciadas. A fraude, conforme o MPE, ocorreu no período de 2005 a 2009.

Em apenas um ano, segundo o MP, as cinco empresas denunciadas venderam mais de 30 mil toners à Assembleia Legislativa, apesar da Casa de Leis contar, à época, com apenas 150 impressoras.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet