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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Silval Barbosa assegura que não foi conivente com atrasos do VLT e que Procuradoria Geral irá se manifestar nos autos

Foto: Ronaldo Pacheco / Olhar Direto

Silval Barbosa assegura que não foi conivente com atrasos do VLT e que Procuradoria Geral irá se manifestar nos autos
O governador Silval Barbosa (PMDB) assegurou que, em nenhum momento, o Estado foi conivente ou leniente com os atrasados nas obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o Aeroporto, em Várzea Grande, ao CPA-I e Tijucal, em Cuiabá. Desta forma, ele considera “falta de informação” a denúncia Ministério Publico Federal (MPF) e o Ministério Público Estadual (MPE) que cobra R$ 148 milhões de indenização.

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 “Sem dúvida, o VLT é o principal legado da Copa do Pantanal [Fifa 2014] para Mato Grosso, em especial a Região Metropolitana de Cuiabá. Desta forma, a ação [do MPE e MPF] talvez tenha sido motivada por desconhecimento da realidade dos fatos”, observou Barbosa. Ele não quis se alongar no tema e disse que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai se manifestar nos autos, no tempo e foro adequados.
 
O Ministério Publico Federal  e o Ministério Público Estadual  impetraram ação civil pública solicitando o bloqueio de bens de Silval Barbosa;  do secretário Secopa, Maurício Guimarães; e do patrimônio do consórcio VLT, empresa que está à frente das obras. E o pedido de indenização de R$ 148.023.462,90 deve-se pela não conclusão das obras no ano de 2014, conforme prometido reiteradas vezes pelo governador.
 
Na ação,  a procuradora da República Bianca Brito de Araujo destaca que  Silval Barbosa e Maurício Guimarães sabiam desde o começo que as obras não ficariam prontas até a realização da Copa do Mundo, ocorrida em junho e julho, em Cuiabá.  O valor da indenização em R$ 148 milhões foi calculado com base no poder econômico dos envolvidos, alem do prejuízo que a população teve como também a gravidade da lesão causada.
 
Silval e Maurício Guimarães podem pagar 10% do subsídio recebido atualmente, e o consórcio fica responsável pelo pagamento de 5% do valor do contrato firmado em R$1,47 bilhão, que totalizam o valor da indenização.
 
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