Um pedido de liberdade feito pela defesa do réu Silvio César Corrêa Araújo, logo após o fim de uma audiência no âmbito da Operação Sodoma, deve aguardar 10 dias até que o Ministério Público Estadual (MPE) se manifeste pela possível soltura do réu. Os advogados alegam que outros réus confessos da mesma operação também foram soltos e que não seria correto que somente aqueles que assinam delação premiada tenham o benefício de responder em liberdade.
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A defesa do ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa alegou que a Justiça já havia soltado o empresário Alan Malouf investigado pela Operação Rêmora, além de 14 membros do PCC. Os advogados também lembraram que o réu e ex-secretário de Estado Pedro Nadaf já foi solto e passou o réveillon em Copacabana, no Rio de Janeiro.
De acordo com o pedido, todos os réus citados foram soltos unicamente por terem confessado e delatado. A indagação dos advogados, portanto, foi a de que somente aqueles que confessem terem cometidos crimes é que são soltos pela Justiça. Somente depois dos 10 dias, quando o MPE se pronunciará sobre o pedido, a juíza Selma Rosane Arruda poderá optar ou não por conceder a liberdade a Silvio Cézar.
O pedido foi feito logo depois do fim de uma audiência em que estava sendo ouvido o empresário Antonio Roni de Liz, proprietário da Editora Deliz. A empresa dele teria sido usada para desviar cerca de R$ 2 milhões dos cofres públicos do Estado, segundo denúncia do MPE.
