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Dono de editora acusado de participar de desvio de R$ 2 mi nega crime e diz que sofreu ameaças de morte

13 Jan 2017 - 14:05

Da Redação - Lázaro Thor Borges/ Reportagem local - Paulo Victor Fanaia

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Dono de editora acusado de participar de desvio de R$ 2 mi nega crime e diz que sofreu ameaças de morte
A Sétima Vara Criminal inicia suas atividades de 2017 nesta sexta-feira (13) com o interrogatório do empresário Antonio Roni de Liz, proprietário da Editora de Liz, pela ação penal oriunda das operações “Sodoma” 2 e 3. Ele é tido como um dos principais doadores da campanha de Wallace Guimarães nas eleições à prefeitura de Várzea Grande, em 2012. 


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Antonio Roni de Liz é o último interrogado nesta ação penal, que se encaminha para a fase de sentença. De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o empresário, junto com Evandro Gustavo Pontes da Silva, teriam agido como comparsas de Wallace Guimarães no esquema da “Sodoma”.

A comunhão dos três garantiu a entrega de R$ 2 milhões à organização criminosa “para que fosse autorizada a adesão de várias Secretarias e/ou contratação de empresas gráficas, parcialmente identificadas, no Pregão 093/2011, com o propósito de simular fornecimento e promover o desvio de receita pública”, segundo consta dos autos.

Acompanhe em tempo real:


14h10 - Nega conhecer pessoalmente seus corréus, com exceção de José Geraldo Riva, à quem fez um trabalho de campanha política, mediante uso da Gráfica de Liz, há mais de 10 anos. Admite ter trabalhado e realizado contratos com Wallace Guimarães, tanto particulares quanto para o executivo municipal. Ele afirma que nunca prestou contas de falsos serviços, que sempre entregou tudo o que fez e que demorava, inclusive, para receber os pagamentos. O réu nega ter entregado R$ 2 milhões ao ex-secretário César Zilio. "Jamais conversei pessoalmente com ele" e diz que quer saber porquê seu nome foi parar na acusação.

14h02
- Ao ser questionado sobre o teor das acusações contra ele, Antonio Roni de Liz diz serem falsas. "Estão com cara de informação de mídia". Explica: várias vezes tem seu nome envolvido em situações assim, primeiro por ter feito uma denúncia, segundo por ter sofrido uma ameaça de morte. 

14h19 - Ao MPE, o réu afirma não ter "a mínima ideia" de como cheques de sua empresa foram parar nas mãos de Paulo Gasparoto e como eles teriam serviço para compra do terreno, suposta lavagem de dinheiro. Diz que jamais entregou qualquer cheque à César Zilio.

A audiência já foi encerrada.

Matéria atualizada às 16h24

 
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