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começa na sexta

Gaeco abre mais 3 inquéritos e Alan Malouf, Permínio Pinto e delator premiado serão novamente interrogados

26 Jan 2017 - 08:41

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Marco Aurélio Castro

Marco Aurélio Castro

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) abriu mais três inquéritos no âmbito da “Operação Rêmora”, com isso novos interrogatórios com os réus das ações penais já foram agendados, dentre eles, com o delator Giovanni Guizardi e do empresário Alan Malouf. A partir de hoje, 26, às 14h, o empresário Ricardo Sguarezzi, será ouvido. O despacho foi assinado pelo promotor Carlos Alberto Zarour, no dia 10 de janeiro. 

Leia mais:
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O chefe do Gaeco, Marco Aurélio Castro, irá ouvir o ex-secretário de Educação, Esportes e Lazer, Permínio Pinto Filho, às 14h desta sexta-feira (27). Já no dia 30, no mesmo horário, o grupo recebe o empresário Giovanni Belatto Guizardi, delator premiado. No mesmo dia, às 16h, será a vez do ex-servidor Fábio Frigeri.

Finalmente, no dia 1º de fevereiro, às 14h, o sócio-proprietário do Buffet Leila Malouf será ouvido pela segunda vez. A série de depoimentos se encerra às 16h deste mesmo dia, com oitiva do ex-servidor Wander Luiz dos Reis.

Na mesma empreitada, o Gaeco recorreu, na noite desta terça-feira (24), da decisão que revogou a prisão preventiva decretada contra Alan Malouff. A juíza Rosi de Meira Borba revogou no dia 24 de dezembro de 2016 a decisão da magistrada Selma Rosane Arruda, que havia decretado a prisão do réu no âmbito da terceira fase da "Operação Rêmora", a Grão Vizir.

A terceira fase da “Rêmora" foi deflagrada após o acordo de colaboração premiada firmado pelo proprietário da Dínamo Construtora, Giovani Guizardi. O empresário citou Alan Malouf como um dos chefes da organização criminosa, a quem deveria entregar quantias em dinheiro, para que fosse então repassada para o deputado Guilherme Malouf (PSDB), primo de Alan, apontado como o verdadeiro “comandante” da Secretaria de Educação (Seduc).

Segundo o delator, Alan Malouf teria doado R$ 10 milhões para a campanha de Pedro Taques ao governo. Em contrapartida, o empresário recuperaria esse dinheiro por meio de propinas. Os encontros para organizar o esquema de repasses de dinheiro ilícito ocorreriam no buffet.

O outro lado:

Ao Olhar Jurídico, a defesa de Alan Malouf não irá comentar sobre a ação, manifesta apenas que o procedimento é "normal" e que recursos do MPE contra a liberdade do empresário já eram esperados desde a última semana. 
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