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Promotor investiga suspeitas de acúmulo indevido de cargos na Assembleia Legislativa

19 Abr 2016 - 11:37

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Promotor investiga suspeitas de acúmulo indevido de cargos na Assembleia Legislativa
O promotor da 13ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa. Roberto Aparecido Turin suspeita de que havendo acumulo de cargos na Assembleia Legislativa. Razão pela qual instaurou três inquéritos civis entre os dias 18 e 22 do último mês. Ainda, é possível que os funcionários da “Casa de Leis” estejam descumprindo a jornada de trabalho acordada. Se confirmados, os atos representam atos de improbidade administrativa.

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Entre os investigados, está o servidor identificado como W.F.C.P, que seria professor, contratado pela Secretaria de Estado de Educação e que, ao mesmo tempo, ocuparia o cargo de assessor parlamentar na AL. Os dados, segundo o promotor, apresentam jornadas incompatíveis com um servidor público e levantam suspeitas de recebimento indevido de dinheiro.

Para realização do inquérito, o promotor determinou que se oficiem a Secretária de Estado de Educação e AL requisitando côpia da ficha entre 2010 e dezembro de 2015 do funcionário, além de cópias da ficha funcional e financeira do mesmo.

Apresentando as mesmas suspeitas, a segunda portaria investiga o servidor identificado apenas como G.O., que também atua como técnico legislativo de nível superior na AL, além de ser funcionário da Diretoria de Saúde da Polícia Militar (PM) e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Todos os órgãos citados foram oficiados.

O terceiro investigação é um servidor que atua na AL como técnico legislativo. Consta que ele possui jornada de 30 horas semanais e ainda teria tempo para desempenhar função de professor no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), com jornada de 40 horas semanais. O que representaria 10 horas de trabalho por dia, incluindo o domingo.
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