A segunda fase da “operação Sodoma”, desencadeada na manhã desta sexta-feira (11), investiga a compra com recursos de propina de um terreno próximo a Musiva, em Cuiabá. A área pertencia ao empresário André Maggi, filho do senador Blairo Maggi (PR). Conforme informação da Delegacia Fazendária, aproximadamente R$ 13 milhões foram gastos.

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Conforme o advogado Ulisses Rabaneda, o terreno teria sido comprado pelo pai do ex-secretário de Estado de Administração, Cesar Zílio. Além de André Maggi, o área também pertencia a Gustavo Bongiollo e outros sócios.

Nesta manhã, foram expedidos mandados de prisão em desfavor de Pedro Nadaf , ex-secretário da Casa Civil, Marcel de Cursi, ex-secretário de Fazenda, Cesar Zílio, Karla Cecília de Oliveira, ex-assessora da Fecomércio e Willians Paulo Mischur, dono da empresa Consignum.

Além das prisões, foram conduzidos coercitivamente, para prestar depoimento, Antonio Roni de Liz, dono da Gráfica De Liz, Evandro Gustavo Pontes, dono da Intergraf, Flávio Montenegro, testemunha do contrato de compra e venda do imóvel e José Benedito Castrillon, testemunha do contrato de compra e venda do imóvel.

Na Operação Sodoma, que inicialmente versou sobre fraudes na concessão de incentivos fiscais, o ex-governador Silval Barbosa e os também ex-secretários Marcel de Cursi e Pedro Nadaf tiveram prisões preventivas decretadas, em setembro de 2015. A nova fase é apoiada em documentos apreendidos.