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OPERAÇÃO SODOMA 3

Riva garante já ter esclarecido caso "Sodoma" e avisa que agora quem mentir "terá que provar"

28 Abr 2016 - 10:21

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Paulo Victor Fanaia Teixeira / Olhar Direto

Riva garante já ter esclarecido caso
Ao sair do Fórum de Cuiabá na tarde desta quarta-feira (27), o ex-deputado José Geraldo Riva avaliou a sua mais recente imputação de crime, elaborada pelo Ministério Público Estadual (MPE), pela "Operação Sodoma 3". De acordo com a peça, Riva teria participado da “Sodoma” liderada pelo ex-governador, Silval Barbosa. Dela, teria angariado cerca de R$ 2,85 milhões dos cofres públicos. Riva se esquivou de falar diretamente sobre o assunto, mas garantiu já ter prestado esclarecimentos ao MPE e deixou um claro aviso: se mentirem sobre ele, terão que provar.

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Riva abandonou as dependências da Sétima Vara Criminal por volta das 16h. Ele acompanharia, ao lado de seu advogado, George Andrade Alves, o interrogatório de sua ex-funcionária, Maria Helena Caramelo, co-réu de Riva no processo oriundo da “Operação Metástase”, que apura supostos desvios avaliados em cerca de R$ 2 milhões.

Bastante sorridente, sequer aguardou que a pergunta sobre a “Sodoma” fosse elaborada e adiantou um sério “Não vou falar”. Sob insistência da imprensa, garantiu: ““Não vou falar. Eu falei a verdade lá no Ministério Público”. Questionado qual seria a dita verdade, riu e respondeu: “Está lá no Ministério Público”.

Andando apressado pelo corredor do Fórum da Capital acrescentou ainda que está tranqüilo e que a verdade foi esclarecida, “até porque se alguém mentir, sabe que terá que provar”, concluiu.

José Geraldo Riva foi citado na mais recente fase da “Operação Sodoma”, a fase três, que revela que além dos já conhecidos personagens do esquema, Riva e Tiago Dorileo, neto do desembargador do TJ-MT Ernani Vieira, falecido em 2010, fizeram parte do esquema. Contra eles, pesam acusações de crime de concussão e fraude à licitação, entre 2013 e 2014.

Ainda de acordo com o inquérito, os dois teriam exigido e recebido a importância de R$ 2.850.000,00 do empresário Willians Paulo Mischur. “Sendo apurado que deste valor, coube a José Riva a importância de R$ 2.000.000,00 e a Tiago R$ 500.000,00”. Ainda, cerca de R$ 350.000,00 em imóveis teriam sido entregues ao o ex-secretário de Administração de Mato Grosso, Pedro Elias, conhecido como o “fiscal da propina”

 
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