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SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL

TJ nega liberdade a ex-servidor acusado de compor esquema da Rêmora

13 Jul 2016 - 13:55

Da Redação - Arthur Santos da Silva / Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Reprodução

TJ nega liberdade a ex-servidor acusado de compor esquema da Rêmora
A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou, por unimidade, nesta quarta-feira (13), o recurso de habeas corpus impetrado por Wander Luiz dos Reis, preso por conta da "Operação Rêmora". O réu é acusado de fraudes em licitações e contratos do Estado durante a gestão Silval Barbosa.

Já o julgamento do HC interposto por José de Jesus Nunes Cordeiro, preso pela "Operação Sodoma" foi adiado por conta da ausência do desembargador Pedro Sakamoto, que julga como Primeiro Vogal deste recurso.

Leia mais:
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Wander foi preso no dia 5 de maio em Natal, Rio Grande do Norte, pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Ele estava em férias com a família e foi detido no Flat Luar da Ponta Negra.

Segundo o Gaeco, Wander Luiz dos Reis integrava o núcleo de agentes públicos de uma organização criminosa que fraudava licitações e contratos administrativos de obras públicas de construção e reformas de escolas. Além dele, também foram decretadas as prisões preventivas de Fábio Frigeri e Moises Dias da Silva. Todos eram servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e já estão presos.

De acordo com o Gaeco, a organização era dividida por três núcleos e também tinha o envolvimento de empresários. Até o momento, já foram identificadas 29 pessoas com participação direta no esquema.

Segundo Recurso:

Já o policial militar José de Jesus Nunes Cordeiro, que também terá um HC julgado neste dia 13, seria o “braço armado” do ex-governador Silval Barbosa em esquemas de extorsão. A qualificação pouco atraente foi exposta pela magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, no documento que decretou novas prisões na terceira fase da “Operação Sodoma”.

Jesus Cordeiro era responsável por licitações na Secretária de Administração. A tarefa correspondia ao cargo de secretário adjunto que o PM ocupava.

A terceira fase da "Operação Sodoma" foi desencadeada após depoimento prestado por Willians Paulo Mischur, dono da empresa Consignum. Mischur afirmou que teria sido obrigado a pagar pelo menos R$ 500 mil por mês para garantir a manutenção do seu contrato junto ao governo do estado.

Na Sodoma, em um primeiro momento, a Delegacia Fazendária denunciou um esquema valorado em aproximadamente R$ 2,6 milhões em incentivos fincais. A segunda fase revelou uma suposta transação de compra de um terreno para ocultar R$ 13 milhões em extorsão.
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