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Notícias / Política de Classe

Paulo Prado se afasta da chefia do MP para concorrer à reeleição

Da Redação - Jardel P. Arruda

O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Paulo Prado, se desincompatibilizar do cargo a partir do dia 10 de novembro para poder concorrer à reeleição. O afastamento 30 dias antes do pleito é previsto no regimento interno da instituição e, enquanto Prado estiver afastado, o decano no Conselho Superior do Ministério Público, procurador de Justiça Luiz Alberto Esteves Scaloppe, assumirá a função.

Prado já ocupou esse mesmo cargo entre 2005 e 2009, tendo voltado a chefia no biênio 2013/2014. Nesse meio tempo, ele ainda ocupou o cargo de corregedor geral nos anos de 2011 e 2012. Nos quatro anos em que Prado ficou fora do comando, Marcelo Ferra, o qual pertence ao mesmo grupo político dentro do Ministério Público, foi o procurador Geral de Justiça.

Na tarde desta terça-feira (4), durante reunião promovida por Paulo Prado, Scaloppe conheceu toda a equipe que integra a atual administração e obteve informações sobre as rotinas diárias. “Afasto da instituição com toda a tranquilidade, pois deixarei o comando nas mãos de um homem preparadíssimo, com toda a vivência necessária para administrar o Ministério Público neste momento de transição”, afirmou Prado.

O procurador de Justiça Luiz Alberto Scaloppe enalteceu a iniciativa e disse que pretende dar continuidade aos trabalhos e manter a governabilidade. “Essa formalidade mostra a seriedade da administração. Serão 30 dias de muita experiência e estarei à disposição de todos membros, servidores e sociedade em geral”, ressaltou.

No dia 10 de dezembro acontecerá a votação. Todos os promotores e procuradores votarão em três candidatos e os nomes que aparecerem mais vezes serão escolhidos os componentes da lista tríplice que será enviada no primeiro dia útil de 2015 ao governador eleito Pero Taques (PDT). O chefe do Executivo Estadual tem a prerrogativa de escolher qualquer um dos nomes da lista, mas comumente o mais votado é o escolhido.

Também concorrem ao cargo máximo da instituição o procurador Edmilson Pereira e os promotores Vinicius Gahyva e Mauro Zaque.
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