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Advogado de MT preterido por Dilma para cargo de desembargador vê decisão política, mas sem privilégios

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A decisão da presidente Dilma em escolher o advogado Hércules Fajoses, assessor jurídico do vice, Michel Temer, para o cargo de desembargador do Tribunal federal da 1ª Região, causou constrangimento em quem acompanhava o processo de indicação. Com a deliberação, o mato-grossense Almino Afonso Fernandes foi preterido, mesmo recebendo maioria esmagadora de votos no Conselho Federal da ordem dos Advogados – 80 de 81 votos possíveis. Na opinião de Fernandes a decisão foi política, porém sem privilégios.

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“Eu vejo isso como uma opção da presidente. Penso que qualquer um dos três poderia dignificar a vaga destinada a advocacia”, afirmou Almino, em entrevista ao Olhar Jurídico. Além do jurista de MT , Hércules Fajoses e Gerson Ney Ribeiro fizeram parte da lista tríplice para o cargo. A escolha de Rousseff, porem, passou a ser recriminada, ganhando contornos de mais uma nomeação política.

“Eu acho que é uma decisão política com vários ingredientes, mas não creio que possa ter acontecido uma escolha política a ponto de se privilegiar um nome específico”, concluiu Fernandes. O advogado tentava preencher a cadeira vaga pela aposentadoria do desembargador Carlos Olavo Pacheco de Medeiros

Mesmo contrariando as expectativas, o novo desembargador, Hércules Fajoses, atuará em Mato Grosso, Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantis.

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