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Preso pela 3ª vez, Riva é levado para o Gaeco e presta esclarecimentos sobre desvio de R$ 2,6 milhões

Da Redação - Patrícia Neves/ Da Reportagem Local - Laise Lucatelli

O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Geraldo Riva, foi encaminhado na manhã de hoje, 19 de outubro, para a sede do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), unidade do Ministério Público Estadual. Em uma viatura da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o ex-parlamentar chegou ao local por volta das 8h e não falou com a imprensa. Sem algemas, ele acenou aos jornalistas e chegou a fazer sinal de positivo. 

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Pela terceira vez neste ano, José Riva foi preso preventivamente por ordem da juíza titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda.

Dessa vez, de acordo com a solicitação do Ministério Público Estadual (MPE), ele figura como principal articulador de suposto esquema que teria lesado os cofres públicos em cerca de R$2,6 milhões. José Riva foi preso no dia 13 de outubro durante a operação ‘Célula Mãe’.

Nesta manhã, além de Riva, também deverá ser inquirido pelos promotores o advogado Alexandre Nery. Ele é acusado pelo MPE de agir no intento de dificultar a descoberta da verdade durante as investigações. Ele atuava junto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Alexandre está no local e declaoru à imprensa que não sabe se iria ser submetido a processo de acareação com o ex-deputado José Riva. 

Segundo divulgado pelos investigadores, o ex-presidente da “Casa de Leis” utilizava os recursos públicos denominados verbas de suplementos de forma inapropriada. O dinheiro era desviado para pagamento de despesas pessoais como viagens, massagens, festas, pagamentos de ‘mensalinhos’.

Além de José Geraldo Riva, foram presos os servidores Geraldo Lauro e Maria Helena. Ambos exerceram a chefia do gabinete do ex-parlamentar. Manoel Marques, ex-auditor-geral da “Casa de Leis’.

*Atualizada 08h51
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