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Notícias / Criminal

Ministro do STJ nega pedido de liberdade a policial acusado de compor grupo de extermínio

Da Redação - Lázaro Thor Borges

O policial militar Vagner Dias Chagas acusado de compor um grupo de extermínio que atuava na região do Cristo Rei, em Várzea Grande, teve pedido de liberdade negado, nesta quinta-feira (29), pelo ministro Francisco Falcão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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Com a decisão, o réu continuará detido na prisão especial localizada em Santo Antônio de Leverger (à 34,5 Km da Capital). O militar foi preso no dia 26 de abril acusado de compor um grupo de extermínio que atuava principalmente no Cristo Rei, em Várzea Grande.

A transferência de Vagner para uma prisão especial foi determinada pelo juiz Otávio Peixoto, da Primeira Vara Criminal de Várzea Grande. O magistrado alegou que o objetivo da transferência foi evitar que o PM entrasse em contato com outros presos, o que poderia gerar algum conflito.

O pedido de HC de Vagner Dias aguardava desde 18 deste mês a decisão do ministro relator do caso. Com a negativa em caráter liminar, o réu já soma mais de quatro meses preso. A prisão do acusado foi decretada a partir da “Operação Mercenária”, deflagrada no mesmo dia de sua prisão, pela Polícia Militar de Mato Grosso.

Além de Vagner, outras 16 pessoas foram formalmente acusadas. Entre os detidos estão seis policiais militares e seis vigilantes.
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