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Promotora diz que manutenção da Sodoma pelo STJ traz segurança ao combate à corrupção

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

A promotora do Ministério Público Estadual (MPE) e do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA)Ana Cristina Bardusco Silva, comemorou a decisão proferida nesta quinta-feira (09) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por 3X1, o Habeas Corpus impetrado pela defesa do ex-governador Silval Barbosa foi rejeitado. Responsável por atuar nas investigações e nas ações penais da "Sodoma", Bardusco afirma que a decisão trará mais segurança jurídica para a continuidade dos trabalhos de combate à corrupção no Estado de Mato Grosso.

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Por três votos a um, o STJ negou pedido de suspeição da juíza Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal, que poderia, conforme Olhar Jurídico explicou em detalhes, resultar na anulação da Sodoma, na soltura dos réus, na perda de provas criminais e afetar diretamene outras ações penais, como a Lava Jato, na Justiça Federal em Curitiba.

A promotora de Justiça enfatizou que em nenhum momento teve dúvidas de que a condução das investigações e as homologações das colaborações premiadas ocorreram dentro da legalidade. Até o momento, já foram realizadas cinco fases da "Operação Sodoma".

O procurador-geral de Justiça, Mauro Benedito Pouso Curvo, também ressaltou a importância da decisão. “Foi uma grande vitória para a sociedade mato-grossense, uma vez que preserva todo o trabalho que vem sendo realizado no combate à corrupção em nosso Estado”, observou. 

Dada a importância da matéria, o julgamento no STJ foi acompanhado pelo coordenador do Núcleo de Apoio para Recursos (NARE) do Ministério Público, promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes.
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