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Notícias / Eleitoral

Eder Moraes é processado por supostos crimes em campanha do PT e de Lúdio; audiência é adiada

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A defesa do ex-secretário de Estado Eder Moraes Dias, patrocinada pelo advogado Ricardo Spinelli, obteve liminar favorável para adiar uma audiência na Justiça Eleitoral por supostos crimes praticados na campanha de Lúdio Cabral a prefeitura de Cuiabá, em 2012. Além de Eder, consta como réu o coordenador de Logística da referida campanha, Hélio Corrêa.   
 
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Conforme os autos, trata-se de ação instaurada pelo Ministério Público por suposta prática do crime descrito no preceito primário do Art 334 do Código Eleitoral e Art 296 §1º III do Código Penal (Utilizar organização comercial de vendas, distribuição de mercadorias, prêmios e sorteios para propaganda ou aliciamento de eleitores e alterar, falsificar ou fazer uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública)
 
De acordo com o processo, em 27/10/2012, por volta das 11:30 horas, na sala 910, do Edificio Paiaguas, Av. Rubens de Mendonça, 1731, onde operava um comitê da campanha do candidato a prefeito de Cuiabá, Ludio Cabral, foram apreendidas 200 camisetas pretas com a inscrição “federal”, em dourado, na frente e nas costas, similares às que já se tornaram símbolos da Policia Federal, comumente utilizadas em suas ações.
 
Conforme o Ministério Público,  essas camisas foram produzidas sob encomenda dos denunciados, que trabalhavam em prol do candidato Lúdio Cabral, e seriam distribuídas e utilizadas por cabos eleitorais no dia das eleições com o único propósito de confundir e inibir a fiscalização de boca de urna pelo uso de trajes típicos da Policia Federal, permitindo assim o aliciamento ilícito de eleitores.
 
Eder Moraes nega que tenha participado do comitê político, desconhecendo, assim, a referidas camisetas. A audiência de instrução no caso, que deveria ocorrer no último da 16, foi adiada para que a seja reexaminada a resposta defensiva do ex-secretário de Fazenda.
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