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Desembargador manda soltar procurador, coronel e empresário acusados em esquemas de Silval

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O desembargador Alberto Ferreira de Souza, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, revogou a prisão preventiva do procurador aposentado Francisco Gomes de Andrade Filho, conhecido como “Chico Lima”. A decisão,  do dia 13 de julho, considerou a recente soltura do ex-secretário de Estado Marcel de Cursi.
 
O desembargador Alberto Ferreira de Souza, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, revogou as prisões preventivas do procurador aposentado Francisco Gomes de Andrade Filho, conhecido como “Chico Lima”, coronel da PM José de Jesus Nunes Cordeiro e do empresário Valdísio Juliano Viriato. As decisões, do dia 13 de julho, consideraram a recente soltura do ex-secretário de Estado Marcel de Cursi.
 
Conforme os autos, assim como Marcel, Chico Lima, Nunes e Viriato desempenhavam um papel de coadjuvante na suposta organização criminosa descortinada na Operação Sodoma.
 
Na Sodoma, foram investigados diversos métodos para desvio de dinheiro público supostamente comandados pelo ex-governador Silval da Cunha Barbosa.
 
Foram impostas a seguintes medidas cautelares: a) Monitoramento Eletrônico; b) Recolhimento Domiciliar no período noturno (das 19h às 6h) e nos dias de sábado, domingos e feriados; b) Proibição de manter contato com qualquer investigado, réu ou testemunha relacionada a qualquer um dos feitos vinculados à Operação Sodoma.
 
Foram impostas ainda: c) Proibição de ausentar-se da Comarca e do País, devendo entregar seu passaporte em até 24 (vinte e quatro) horas (acaso ainda não implementada a medida); d) Comparecimento (periódico) em juízo para informar e justificar atividades sempre que requisitado, devendo manter atualizado o endereço em que poderá ser encontrado, sem prejuízo da fixação de outras medidas que a magistrada singular reputar cabíveis.
 
Valdísio Juliano Viriato, ex-secretário-adjunto de Transportes, teve a prisão preventiva cumprida, através de carta precatória, em Balneário Camboriú. José de Jesus é acusado de atuar como o “braço armado” da suposta organização criminosa liderada pelo ex-governador Silval Barbosa.
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