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Notícias / Criminal

Ministro nega pedido de Maggi para ter acesso a todas as acusações no Supremo

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, negou na sexta-feira, 15 de setembro, pedido do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que buscava pelo levantamento do sigilo sobre as informações que desencadearam a operação Malebolge.
 
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Maggi persiste pelo acesso pleno sobre investigações que são empreendidas pelo órgão máximo da Justiça brasileira. O pedido tenta garantir a ampla defesa do político, que se vê acuado por acusações diversas.
 
Ainda na última semana, precisamente no dia 14 de setembro, Luiz Fux levantou o sigilo de petições oriundas do acordo de colaboração premiada do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa, nas quais a Procuradoria-Geral da República (PGR) buscou medidas cautelares visando à obtenção de provas para instruir o Inquérito 4596, que investiga a prática de crimes supostamente praticados por Blairo Maggi e outros suspeitos.
 
Em sua colaboração premiada, o ex-governador de Mato Grosso revelou a existência de uma organização que teria praticado os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, obstrução de investigação criminal e outros delitos conexos.
 
Ao acolher o pleito da PGR e retirar o sigilo dos autos, o ministro frisou que as diligências sigilosas autorizadas nas petições foram todas devidamente realizadas nesta quinta-feira (14), incluindo a busca e apreensão na casa do ministro da Agricultura
 
A busca e apreensão nas residências de Blairo Maggi (em Brasília e em Rondonópolis) e em seu escritório em Cuiabá foi autorizada nos autos da PET 7220.
 
Na mesma petição, foram autorizadas buscas e apreensões nas residências de outros seis suspeitos.

Além dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Maggi é investigado pela suposta prática de atos que caracterizam obstrução de investigação criminal, a fim de que não fossem produzidas provas em seu desfavor em relação aos demais crimes.
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