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Notícias / Criminal

Riva abre mão de interrogatório e rumor sobre delação ressurge em 2018

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O ex-deputado de Mato Grosso, José Geraldo Riva, desistiu de prestar reinterrogatório num processo da Sétima Vara Criminal de Cuiabá. A juíza Selma Rosane Arruda atendeu requerimento e dispensou a oitiva que estava marcada para o dia 28 de fevereiro. A decisão faz ressurgir os rumores sobre possível delação premiada. O casso arrola ainda como parte o político Hermínio Barreto, o J. Barreto.

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Mesmo desistindo de ser reinterrogado, Riva despistou sobre acordos premiados. Segundo o ex-parlamentar, as informações que não foram por ele elucidadas quando da realização de seu primeiro interrogatório poderão ser trazidas em fase alegações finais.
 
Segundo o processo, Riva e J. Barreto cometeram os delitos de fraude à licitação, peculato, ordenação de despesa não autorizada e ocultação de bens.
 
Os políticos teriam se apropriado de dinheiro público mediante esquema, no qual seriam fraudados pagamentos da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso.
 
As empresas supostamente utilizadas no esquema seriam a Poligráfica Editora Brasiliense Ltda., J.P Marques Editora, Datamarketing, Consultoria e Pesquisa Ltda., Ágil Cerimonial e Comunicação Social Ltda. e CCN PRESS Soluções Corporativas. 
 
Há indícios de que no período de 1999/2003, os acusados fraudaram procedimentos licitatórios, na modalidade carta-convite para serviços não existentes, efetuando o pagamento às supostas empresas vencedoras, com base em notas fiscais de serviços fraudadas. 
 
A denúncia traz que os cheques emitidos para os pagamentos no âmbito da Assembléia Legislativa do Estado eram assinados por Riva e Barreto.
 
O processo é proveniente da Operação Arca de Noé. Inicialmente foram citados os nomes de Silval Barbosa, Humberto Bosaipo e João Arcanjo Ribeiro.
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