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Notícias / Criminal

Advogado afirma que Arcanjo é alvo de armações e chama caso de fábula

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorileo

O advogado de João Arcanjo Ribeiro, Zaid Arbid, afirmou – nesta quinta-feira (13), durante audiência no Fórum de Cuiabá – que seu cliente é alvo de armações e chamou as denúncias feitas contra o ex-bicheiro de “fábula”. “Em resumo, a montanha pariu um rato. Ele não conhece João Arcanjo Riberio, nunca esteve com ele”, disparou. Mais uma vez, o comendador saiu sem falar com a imprensa.

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De acordo com a denúncia, quando estava preso Arcanjo daria ordens através de seu genro. Porém, quando solto, retornou ao total comando. Um concorrente do ex-bicheiro teria introduzido o jogo do bicho em alguns pontos de Mato Grosso e Arcanjo e sua quadrilha, com objetivo de dominar o mercado novamente, supostamente teriam ameaçado de morte os concorrentes.
 
Toniasso teria sido ‘convidado’ a ir até o escritório onde Arcanjo trabalha atualmente. Ele disse que chegando lá foi obrigado a entregar a máquina de apostas, que foi lançada no chão e destruída. Ainda teria sido advertido que não poderia continuar atuando, já que a ‘Colibri’ seria a dona do mercado.
 
Nesta mesma data, o vendedor teria sido agredido dentro da sala e depois obrigado a sair de carro com algumas pessoas, entre elas um dos seguranças de João Arcanjo.
 
“Em resumo, a montanha pariu um rato. Ele não conhece João Arcanjo Riberio, nunca esteve com ele. Só foi ficar sabendo depois dos fatos acontecidos. Foi procurado por um advogado e estimulado a fazer um boletim de ocorrência. Não tem nada a dizer dos fatos. Isso que está sendo apurado, se meu cliente fez algo de errado, o que não fez”, comentou o advogado.
 
Zaid ainda acrescentou que seu cliente é “alvo de campanhas maldosas, de armações e ficou caracterizado isto. Existe um fato, cinco dias após a pessoa é procurada por um advogado que a instrui a fazer um BO. Ele nem sabia de quem era o estabelecimento. Arcanjo fala por ele. A pessoa montou uma versão, que não existe”.
 
“Será que alguém que é agredido e perde uma máquina não sai na hora para fazer uma ocorrência? Ninguém é tolo para ficar acreditando nestas fábulas. O magistrado perguntou duas vezes se tinha constrangimento em ficar com o Arcanjo na sala, ele disse que não e nem o conhecia”, completou Zaid.
 
O suposto dono de ponto de jogo do bicho, Alberto Jorge Toniasso, compareceu nesta quinta-feira (13) ao Fórum de Cuiabá para prestar explicações com relação a denúncias feitas por ele contra o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, registradas em um boletim de ocorrências, que foram contestadas pelo comendador, no mês passado. Alberto confirmou as agressões, negou contato com Arcanjo e revelou que um advogado o convenceu a registrar o BO.
 
Durante a audiência, Alberto afirmou que nunca teve contato com Arcanjo, mas confirmou que esteve em seu escritório para uma conversa. Quando chegou, teve sua “máquina de cartão” quebrada por alguém e também levou um tapa no rosto.
 
Alberto voltou a reiterar que nunca falou de João Arcanjo e que foi procurado por um advogado que o aconselhou a registrar um boletim de ocorrências: “Onde eu fui, era o escritório do genro do Arcanjo, mas eu nunca o vi”. Por fim, explicou que não sabe como a história do envolvimento dele surgiu.
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