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Notícias / Eleitoral

Pleno do TJMT julga hoje recurso que pode dar vaga de deputado para Fabris

Da Redação - Wesley Santiago

A novela envolvendo o registro de candidatura do deputado estadual e postulante à reeleição, Gilmar Fabris (PSD), ganha mais um capítulo nesta quinta-feira (11), quando será julgado o mérito do seu recurso, contra a condenação a seis anos e oito meses de prisão pelo crime de peculato em continuidade delitiva pelo Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Vale lembrar que os votos obtidos por ele no pleito deste ano garantem uma vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) nos próximos quatro anos, caso saia vitorioso desta 'batalha jurídica'.

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O processo é oriundo da Operação Arca de Noé. Se o recurso for aceito, Fabris teria os votos desta eleição descongelados e assumiria uma das vagas de deputado estadual, o que provavelmente deixaria Allan Kardec (PDT) como suplente. Ao todo, Fabris teve 22.913 votos.

A coligação dele (DEM / PDT / PSC / MDB / PHS / PSD / PMB) conseguiu nove cadeiras. Fabris conseguiu um número maior de votos do que Dr. João (MDB), Thiago Silva (MDB) e Allan Kardec (PDT). 

Ao todo, Mato Grosso teve nove candidatos a deputado estadual que estavam com registros indeferidos ou que renunciaram. Um deles é o suplente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Jajah Neves, que também estava com o registro indeferido. No total, ele recebeu 14.915 votos.
 
Sucumbida em uma série de escândalos de corrupção nos últimos anos, a Assembleia Legislativa elegeu 14 novos deputados neste domingo (07), a maioria deles políticos que nunca ocuparam cargos eletivos. Entre as surpresas, o jovem Ulysses Moraes (DC), eleito com mais de 18 mil votos. Apenas 10 deputados conseguiram se reeleger.
 
Além do democrata cristão, figuram entre os novos deputados o vereador Elizeu Nascimento, também do DC, delegado Claudinei (PSL), Xuxu Dal Molin (PSC), Ludio Cabral (PT), Valmir Moretto (PRB), Faissal (PV), Dr. João (MDB), Thiago Silva (MDB), Dr. Eugenio (PSB), Silvio Favero (PSL), Dr. Gimenez (PV), Paulo Araujo (PP) e João Batista (Pros).

A defesa de Fabris já recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão do TRE que barrou sua candidatura.   
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