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Notícias / Criminal

​Julgamento de ação penal contra Gilmar Fabris é adiado

Da Redação - Vinicius Mendes

O julgamento de uma ação penal contra o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), que estava na pauta do Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) desta quinta-feira (11), foi adiado por ausência do relator, o desembargador Pedro Sakamoto. Fabris supostamente teria cometido crimes como lavagem de dinheiro e peculato.
 
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A denúncia foi oferecida pela Procuradoria-Geral de Justiça contra o deputado Gilmar Fabris, e também contra Éder de Moraes Dias, Ocimar Carneiro de Campos, João Vicente Picorelli, Enelson Alessandro Nonato, Dorgival Veras de Carvalho, Dilmar Portilho Meira (Procurador do Estado de Mato Grosso), Gerson Valério Pouso (Procurador do Estado de Mato Grosso), Edmilson José dos Santos, Nelson Pereira dos Santos (Procurador do Estado de Mato Grosso), Jenz Prochnow Junior (Procurador do Estado de Mato Grosso), Anglisey Battini Volcov, Laura Tereza da Costa Dias, Vanúzia da Silva Araújo e Luciano Dias de Souza.

Eles são acusados de suposta prática dos crimes de formação de quadrilha, falsificação de papéis públicos, peculato e lavagem de capitais. O processo foi distribuído ao Tribunal Pleno em 2016, sob relatoria do desembargador Pedro Sakamoto.

Gilmar Fabris foi preso em setembro de 2017, após a deflagração da Operação Malebolge, da Polícia Federal, que investigou fatos relacionados à delação premiada do ex-governador Silval Barbosa.

Esta foi a 12ª fase da “Operação Ararath”, que apurou a realização de pagamentos por parte do Governo de Mato Grosso, em desacordo com as determinações legais, para empreiteiras, além do desvio desses recursos em favor de agentes públicos e empresários através a utilização de instituição financeira clandestina.

A ação penal seria julgada na Sessão Plenária do TJ desta quinta-feira (11), mas por causa da ausência justificada do relator, foi adiada. A ação já havia sido retirara anteriormente para realização de diligência, que foi depois submetida à apreciação do desembargador Pedro Sakamoto.
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