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Juri condena a 40 anos de prisão homem que matou mulher e enteada a marteladas

Da Redação - Vinicius Mendes

O Tribunal do Júri condenou Jhony Marcondes a 40 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio de Adriana Aparecida de Siqueira, de 41, e a filha da vítima, Andresa Maria Vilharga da Siqueira, de 19 anos. As duas foram assassinadas de forma cruel, com perfurações por objeto cortante e golpes de martelo na cabeça, que acabou desfigurando o rosto das duas. Jhony ainda teria confessado que estuprou Adriana antes de matá-la.
 
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Jhony foi a júri na tarde desta segunda-feira (15). O julgamento durou cerca de cinco horas e ao final a juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, considerando a vontade do Conselho de Sentença, condenou Jhony Marcondes a 40 anos de reclusão em regime fechado.

O crime ocorreu em agosto de 2017, no bairro CPA II em Cuiabá. Na época, ao ser preso, Jhony afirmou que os assassinatos foram motivados por causa de uma suposta traição da ex-mulher. Ele ainda disse que teria estuprado Adriana antes de matá-la. O corpo da vítima foi encontrado com as calças arriadas.
 
O caso
 
Adriana Aparecida de Siqueira e Andresa Maria Vilharga da Siqueira, mãe e filha, foram assassinadas no início da manhã do dia 22 de agosto, no bairro CPA II, em Cuiabá. O autor do crime, identificado como Jhony Marcondes, 41 anos era companheiro da mulher mais velha e fugiu do local logo após o homicídio.
 
Adriana teria conhecido Jhony por meio de um conhecido em comum, enquanto Jhony ainda estava preso. Os dois começaram a se relacionar por meio de cartas e quando Jhony foi solto o relacionamento continuou. Familiares afirmam que Adriana era constantemente agredida por Jhony.

Na madrugada do dia 22, o suspeito teria utilizado um martelo e um objeto perfurante para assassinar as vítimas, que tiveram o rosto desfigurado. Ele foi preso ainda no final da manhã do mesmo dia, no bairro Pedregal, em Cuiabá. Aos policiais ele assumiu o crime e disse que teria estuprado Adriana antes de matá-la.

Adriana tinha um outro filho, que no dia do crime estava na casa de parentes. Andressa estava prestes a começar o curso de Arquitetura na Universidade Federal de Mato Grosso e segundo a família, ela não morava com a mãe, teria ido apenas visitá-la.
 
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