A família da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca emitiu nota à imprensa nesta quarta-feira (13) e reiterou sua confiança na Justiça, afirmando esperar que o processo contra Almir Monteiro dos Reis termine logo, com resultado adequado à gravidade do crime. Manifestação ocorreu após laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontar que o ex-policial militar Almir tinha ciência do homicídio que cometeu, em agosto do ano passado.
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Família da advogada também agradeceu as mensagens e manifestação de apoio e solidariedade que vem recebendo desde a fatalidade.
“Sobre as recentes notícias referentes ao desdobramento do caso, mesmo que a ação esteja tramitando em sigilo judicial, a família reitera a sua confiança incondicional na Justiça e espera que o processo termine de forma célere e com um resultado condizente com a gravidade do caso, para que sirva de exemplo a todos e para que fatos dessa natureza não voltem a se repetir na sociedade”, manifestou os familiares.
No laudo que veio à tona nesta semana, a Politec constatou que apesar de Almir ser acometido por tipo de transtorno psiquiátrico, ele era capaz de entender o ato que cometera contra Cristiane.
O exame já foi encaminhado ao Poder Judiciário, que deve usa-lo como base para decidir se submete Almir a julgamento perante o Tribunal do Júri.
A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso, está acompanhando o processo. A família de Cristiane constituiu um advogado que é o assistente de acusação.
O crime
A advogada Cristiane foi estuprada após negar relação sexual com o suspeito, em agosto de 2023. Diante da resistência, Almir Reis a agrediu brutalmente, espancando-a e matando-a por meio de asfixia, para tentar sair impune do crime de estupro. Depois, ele tentou despistar os agentes investigativos, limpando a cena e abandonando o corpo dela no Parque das Águas, no banco traseiro do seu veículo Jeep Renegade.