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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Produtores pedem ileilões e infraestutura e para viabilizar milho no MT

Foto: Reprodução

Produtores pedem ileilões e infraestutura e para viabilizar milho no MT
Sorriso é um dos municípios do Mato Grosso que tiveram um aumento na produtividade de milho, graças ao clima favorável. A oferta do grão é tão grande, que os produtores já não sabem mais o que fazer. Além de dependerem do governo para a venda da produção, a infra-estrutura para o transporte do produto é cara e precária na região.


É o que explica Elso Vicente Pozzobon, presidente do Sindicato Rural de Sorriso. “Nós vamos ter uma safra muito boa de milho aqui. Eu diria que temos armazéns suficientes para o abrigo do produto, porém, não temos armazéns credenciados pela Conab. Isso está dificultado a comercialização do milho”. Pozzobon explica que o não-credenciamento impede a comercialização com a maioria dos programas do governo. “A gente não consegue fazer operações de venda ao governo. A comercialização depende bastante dos programas como o Pepro e os contratos de opção.

Esses programas só podem adquirir milho de armazéns credenciados pela Conab, porém esse credenciamento é limitado e nós temos espaço apenas para uma pequena parcela do produto”.

Boa produtividade

Este ano, a média da produtividade do milho na região está em 100 sacas por hectare. “Essa é considerada uma produtividade muito boa, porém, nós temos que aguardar o final dessa safra, pois a gente sabe que aqueles que plantaram um pouco mais tarde devem ter a colheita um pouco reduzida”. No ano passado, segundo informa Pozzobon, a região teve produtividade de 80 sacas por hectare.

Infraestrutura

A dificuldade de escoamento e a dependência da ajuda do governo faz com que, ano após ano, a produção de milho no Mato Grosso se torne mais inviável. Ainda assim, o produtor afirma que o estado deve continuar produzindo e o governo precisa investir em infra-estrutura para viabilizar o negócio. “A gente está vendo o governo com intenção de intensificar a produção com menos área, temos que parar de derrubar área na Amazônia. Como nós temos essas áreas com aptidão para produzir milho, nós precisamos melhorar a logística e não parar de produzir. O país precisa dessa produção, precisa produzir cada vez mais e temos potencial”. Os produtores da região têm custos superiores a R$ 10 para transportar o milho até o porto de Paranaguá.
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